Gloria Maria fez a sua primeira live no Instagram. Ela foi entrevistada pela jornalista Joyce Pascowitch do site Glamurama.
A apresentadora estava há 10 meses em casa, antes da pandemia, por conta de uma cirurgia que fez para retirada de um tumor no cérebro e pouco tempo depois ela perdeu a mãe, Dona Edna, que tinha 89 anos.
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Durante a entrevista Gloria falou sobre essa fase onde tudo de pior aconteceu em sua vida. “Essa pandemia teve um lado que me preencheu a alma. Eu estou acostumada com tragédias, cobri guerras e violências e sofrimentos. Aí vem o sofrimento da pandemia e no meio dela eu ainda perdi a minha mãe, não foi pouca coisa e ao mesmo tempo, teve um lado para mim maravilhoso porque eu pude ficar em paz comigo mesma, uma coisa que há séculos eu não conseguia”. Ela disse que todas essas tragédias fazem parte da sua história, da sua vida que é “pessoas e intransferível”. “Agora que a minha mãe foi, agora sim, agora ela está em um lugar que ela pode me iluminar, energizar e me ajudar. Depois que ela se foi eu me senti com muita mais energia, cheguei achar que nunca mais iria trabalhar. E agora tenho força e energia e vontade, e eu pensei: ‘é a mamãe’”.
Glorinha ainda falou da sua relação com as filhas. “É bom ficar em casa e ver as minhas filhas cuidando das minhas orquídeas. A Maria e Laura, que estão com 11 e 12 anos e se estou viva é por causa delas. Elas são maravilhosas. Elas me cuidam. Elas perguntam se estou bem 5 vezes ao dia. Minha nova luz, vem das minhas filhas”, diz Gloria.
Um momento polêmico da entrevista foi onde Gloria falou sobre assédio e racismo. Ela disse acha tudo um “saco”, disse ela que complementou “hoje tudo é racismo e preconceito. Eu até hoje na TV eu tenho meus técnicos que estão comigo há 40 anos e todos me chamam de neguinha. Eu nunca me ofendi ou me sentido discriminada. Eles me chamam de uma maneira amorosa e amigável”, explicou ela que acha que tudo está muito chato. “O assédio moral é uma coisa clara, não tem dubiedade, não tem como interpretar, fere, é grosseiro, machuca e desmoraliza. Agora, a paquera, pelo amor de Deus, eu estou cansada desse negócio. Os homens estão com medo de paquerar”, argumentou a jornalista que ainda disse que acha o politicamente correto “um porre”. Para Gloria o politicamente correto” é o caráter e a honestidade , é a sua capacidade de olhar para outro”.
A jornalista que está na Globo desde 1974 não vê a hora da vacina sair, para viajar para Dubai, Arábia Saudita e Taiti.
Para assistir a entrevista completa clique aqui.
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