Em nota, o Colégio Franco-Brasileiro informou que os estudantes identificados foram informados pela direção do afastamento das aulas virtuais e que o login de acesso deles foi bloqueado a partir desta quarta-feira (27). A escola também afirmou estar “em contato com a advogada da família para dar toda a atenção e, fazer o que for possível, para que a aluna permaneça na escola”.
A decisão veio após a polícia identificar quatro alunos como autores das mensagens racistas escritas em um grupo de WhatsApp e que faziam referência a uma colega negra, a jovem Ndeye Fatou Ndiaye, de 15 anos. Eles não poderão participar das aulas on-line que são ministradas pela escola durante a pandemia do coronavírus.
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O professor Mamour Sop Ndiaye, pai de Fatou, contou que a filha retornou às aulas na manhã desta quarta-feira assim que a família foi informada da decisão da escola, mas encontrou os colegas envolvidos na ocorrência também presentes na aula virtual.
“Quando ela entrou na sala (on-line), estavam todos lá. Enquanto eu não encontrar outro colégio, não tenho saída porque minhas filhas precisam estudar. Mas afastar não é suficiente. O que eu exijo é que eles sejam retirados da escola definitivamente. Nesse momento, estou à procura de outra escola e de acompanhamento psicológico para a minha filha, porque a escola só entrou em contato comigo uma única vez, pedindo para ela voltar, mas nunca ofereceu esse serviço. É uma situação extremamente tensa e estressante para ela”.
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