Maxwell Simões Correa é acusado de esconder armas de fogo que pertenciam a Ronnie Lessa, suposto autor do crime
A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro decretou a prisão do Sargento do Corpo de Bombeiros Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel. Ele foi apontado como cúmplice do crime por jogar no mar as armas utilizadas no dia 14 de março de 2018, no assassinato da ex-vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes.
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Segundo as investigações, no dia 13 de março de 2019, logo após as prisões dos ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, supostos autores dos crimes, Maxwell ajudou a ocultar armas de fogo e acessórios que poderiam incriminar Ronnie.
Em nota oficial sobre o assassinato de Marielle e Anderson, o Ministério Público afirmou que, “A obstrução de Justiça praticada pelo denunciado, junto aos outros quatro denunciados, prejudicou de maneira considerável as investigações em curso e a ação penal deflagrada na ocasião da operação ‘Submersus’, na medida em que frustrou cumprimento de ordem judicial, impedindo a apreensão do vasto arsenal bélico ali ocultado e inviabilizando o avanço das investigações.”
Os investigadores também afirmaram que o fato da arma de fogo utilizada no crime ainda não ter sido encontrada está ligado à ocultação praticada por Maxwell e as outras quatros pessoas, detidas junto com ele.
O delegado Antônio Ricardo, responsável pela investigação sobre o crime, disse ao jornal O GLOBO que espera prender os mandantes do assassinato ainda neste ano. As investigações seguem com as autoridades locais após um pedido de federalização.
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