Campanha arrecada US$ 1,7 milhão para homem que passou 43 anos preso injustamente nos EUA

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Campanha arrecada US$ 1,7 milhão para homem que passou 43 anos preso injustamente nos EUA
Kevin Strickland. Foto: Tammy Ljungblad/Kansas City Star/AP

Uma campanha on-line já arrecadou mais de US$ 1,7 milhão, o equivalente a R$ 9,5 milhões, para Kevin Strickland, um homem negro que foi inocentado nos Estados Unidos após 43 anos preso por um crime que não cometeu.

“Têm sido dias bem ocupados para Kevin, que tem trabalhado para se reerguer e se reconectar com seus entes queridos”, escreveu um representante da instituição responsável pela campanha, a Midwest Innocence Project.

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“O seu apoio o ajudou a poder focar no que realmente importa nessa época — começar uma vida que ele não teve.”

A organização da campanha explica que todo dinheiro doado vai diretamente para Kevin. “Todas as doações vão diretamente para senhor Strickland, para quem o estado do Missouri não vai dar um centavo pelos 43 anos que roubou dele”.

Olivia Martinez, uma das doadoras da campanha desejou boa sorte na nova etapa da vida de Kevin. “Espero que a minha pequena doação possa ajudar Kevin a seguir em frente com sua vida”, disse.

O caso

Kevin Strickland foi inocentado de um triplo assassinato do qual foi acusado injustamente quando tinha 18 anos, em 1979.

O juiz James Welsh escreveu em seu julgamento que “evidências claras e convincentes” foram apresentadas que “mina a confiança do Tribunal no julgamento da condenação”. Ele observou que nenhuma evidência física ligava Strickland à cena do crime e que uma testemunha-chave se retratou antes de sua morte.

Kevin sempre afirmou que estava em casa assistindo à televisão e não teve nada a ver com os assassinatos. Ele soube da decisão quando a notícia rolou na tela da televisão enquanto ele assistia a uma novela. Ele disse que os presos começaram a gritar.

O juiz James Welsh escreveu em seu julgamento que “evidências claras e convincentes” foram apresentadas que “mina a confiança do Tribunal no julgamento da condenação”. Ele observou que nenhuma evidência física ligava Strickland à cena do crime e que uma testemunha-chave se retratou antes de sua morte.

“Nessas circunstâncias únicas, a confiança da Corte nas convicções de Strickland é tão abalada que não pode ser mantida, e o julgamento da condenação deve ser anulado”, escreveu Welsh ao ordenar a libertação imediata de Strickland.

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