O cabelo das mulheres negras, com base nas texturas naturais e estilos relacionados a penteados e tranças, por exemplo, é 2,5x mais provável de ser percebido como pouco profissional, revela a pesquisa realizada pela Dove em parceria com o LinkedIn, nos Estados Unidos.
Devido ao racismo, duas em cada três mulheres negras alisaram o cabelo para ir à uma entrevista de emprego, segundo o ‘Estudo de Pesquisa no Local de Trabalho – Crown 2023‘. O medo de não ser bem-sucedida nos processos seletivos acomete 54% das mulheres negras. Além disso, 25% acreditam que foram reprovadas em uma entrevista por este motivo.
Notícias Relacionadas
Lizzo adota dieta japonesa, pratica exercícios físicos e refuta uso de medicamentos: “Estou super orgulhosa do meu estilo de vida”
Novo romance de Chimamanda Ngozi Adichie será lançado em março de 2025
Quem optou por manter os cabelos crespos ou cacheados tem 2x mais chance de sofrer microagressões no local de trabalho, do que mulheres negras com cabelos mais lisos.
O estudo ouviu 2.990 mulheres com idades entre 25 e 64 anos. Com isto, também foi revelado que quase metade das mulheres negras com menos de 34 anos são as que mais têm se sentido pressionadas a alisar o cabelo.
Os dados coletados entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023 mostram que 20% das mulheres com idades entre 25 e 34 anos já foram demitidas em razão do cabelo.
A pesquisa foi conduzida em nome da Dove pela JOY Collective e Modulize, keting, data and analytics para comunidades policulturais. Clique aqui para ver mais!
Notícias Recentes
Clédisson dos Santos é nomeado novo secretário do Sistema de Promoção da Igualdade Racial
Lizzo adota dieta japonesa, pratica exercícios físicos e refuta uso de medicamentos: “Estou super orgulhosa do meu estilo de vida”