Brendon Alexander Luz da Silva, conhecido como Tota, de 21 anos, é o homem que nas imagens de uma câmera de segurança do quiosque Tropicália, cenário do assassinato brutal de Moïse Kabamgabe, o derruba no chão e imobiliza por vários minutos. Foi ele também o responsável por amarrar o jovem congolês pelo pescoço, pés e mãos. Em depoimento à polícia, ele disse que mesmo com tudo isso, está com a “consciência tranquila”. As informações são do G1.
Outros dois homens que aparecem nas imagens das câmeras de segurança estão presos temporariamente. São eles, Fábio Pirineus e Aleson Cristiano. Em depoimento, todos negaram ter a intenção de matar Moïse. No entranto, Brendon confirmou que amarrou Moïse quando ele já não reagia mais.
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Aleson Cristiano confirmou em depoimento que agrediu Moïse diversas vezes com o taco de beisebol, mas que a intenção era “extravasar a raiva” que estava sentindo porque, segundo ele, o congolês estava “perturbando há alguns dias”. Aleson alega que Moïse estava consumindo bebidas do bar sem pedir e falando palavrões. No depoimento, ele ainda disse que exagerou nas agressões e afirmou que ligou para o Samu para que a vítima fosse socorrida.
O advogado Rodrigo Mondego, que acompanhou a mãe de Moïse, Ivana Lay, em seu depoimento na terça, afirmou que existe uma tentativa de desqualificar o congolês. “Existe uma tentativa de transformar ele na pessoa que gerou o resultado da própria morte. Falar que ele estaria alcoolizado, que estaria alterado”, pontuou.
Mondego, que é da Comissão de Direitos Humanos da OAB, reafirma que Moïse era trabalhador e estava indo ao quiosque buscar a remuneração dele. “Moise era trabalhador e ele era remunerado por isso. A polícia ainda tenta descobrir a motivação do crime. Mas Moïse não era uma pessoa bêbada como estão dizendo”, afirmou Mondego
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