O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 77, fez uma mapeamento de sigilos impostos no governo de Jair Bolsonaro (PL), 67, nos últimos quatro anos. O presidente deu 30 dias para a Controladoria-Geral da União (CGU) reavaliar os documentos secretos.
Entre eles, segundo o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), 40, é o sigilo de 100 anos nos telegramas do Itamaraty sobre o assassinato de Marielle Franco, que devem se tornar públicos em breve.
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Em entrevista à CNN, Boulos falou sobre o caso. “Por qual razão se mantém sigiloso algo que pode contribuir para a investigação de um crime político? Aquilo que não tem nenhuma justificativa de permanecer sigiloso tem que estar aberto”.
O deputado disse que houve obstrução das investigações por Bolsonaro e defende a federalização do caso. “Flávio Dino já se posicionou nesse sentido. Visivelmente as investigações foram obstruídas quando Bolsonaro fez indicações casuísticas para a Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro. Então é importante que você tenha a federalização para que se tenha uma investigação isenta e que possa a chegar a quem matou Marielle e quem mandou matar”.
Na segunda-feira (2), durante a posse do ministro da Justiça, Flávio Dino, 54, se comprometeu em solucionar o caso da Marielle Franco em seu discurso. “Saúdo Marielle e a sua família aqui presente. Eu disse à ministra Anielle [Franco] e à sua mãe que é uma questão de honra do Estado brasileiro empreender todos os esforços possíveis e cabíveis, e assim o fará, para que esse crime seja desvendado definitivamente e nós saibamos quem matou Marielle e quem mandou matá-la naquele dia no Rio de Janeiro“, disse.
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