Cantora, produtora, atriz, empresária, dançarina e diretora, são muitas as atribuições dadas à Beyoncé. Considerada como uma das maiores artistas de todos os tempos, ela chega aos 41 anos mais forte do que nunca, inspirando e fortalecendo outras mulheres negras. Com seu mais recente álbum ‘RENAISSANCE’, Queen B mostrou mais uma vez que a liberdade continua sendo um dos temas principais em suas composições. “Eu não via muitas mulheres negras sentadas nas mesas da diretoria, então tive que construir minha própria diretoria. E aí convidei as melhores para ter um assento na minha mesa, contratando mulheres, homens e as pessoas mais talentosas”, disse ela em 2020.
Desde o início da carreira, Beyoncé sempre pregou o poder da luta feminina. Peça central do grupo Destiny’s Child, ela foi responsável por criar, ainda no ano 2000, a icônica faixa ‘Independent Women (Pt. I), destacando a independência criativa, pessoal e comercial das mulheres. Anos depois, se lançou em carreira solo com o icônico álbum ‘Dangerously In Love’ (2003), trazendo abertamente tópicos ligados ao prazer e ao sentimento livre no mundo popular. Muita história, muitos recordes e muito trabalho se passaram ao longo dos últimos 20 anos, mas Queen B se manteve focada em promover a beleza e o poder da história negra. Suas lutas foram ganhando profundidade a partir de 2013, quando passou a lançar produções como ‘Flawless’ (2013), depois a icônica ‘Formation’ (2016), ‘Freedom’ (2016), ‘Brown Skin Girl’ (2019), ‘Black Parade’ (2020) e tantas outras.
Notícias Relacionadas
Maju Coutinho refaz conexão histórica e cultural com África em série para o 'Fantástico'
Exposição celebra os 50 anos de carreira de Lita Cerqueira, a primeira fotógrafa negra do Brasil
Aos 41 anos, Beyoncé ocupa um espaço único dentro da indústria. Frequentemente vemos outras grandes mulheres negras como Viola Davis, Serena Williams, Issa Rae e Michelle Obama, prestando homenagens à dona do ‘Lemonade’. De alguma forma, assim como essas grandes personalidades, outras centenas de milhares de mulheres negras se sentem representadas pelo impacto, pela carreira ou pelo legado criado – e em constante renovação – por Beyoncé.
Seu mais recente álbum, o ‘RENAISSANCE’ mostrou ao mundo que ela continua no topo das paradas. Mais do que isso, mostrou que ela segue dona de suas próprias narrativas. “Dançando no espelho e beijando minhas cicatrizes, porque amo o que elas fizeram. Ela é um deus, ela é uma heroína, ela sobreviveu a tudo que ela passou. Confiante, caramba, ela é leta. Posso sugerir que você não brinque com minha irmã, porque ela está confortável“, canta ela em ‘COZY’.
Mais do que prêmios ou os constantes recordes em sua carreira, Beyoncé sabe que, no final do dia, o impacto positivo que ela causa na vida de milhões de pessoas pelo mundo se torna o elemento mais importante em sua imagem e em sua história.
Notícias Recentes
Negros Trumpistas: para cientista político americano, empreendedorismo atrai jovens negros ao voto em Trump
Com 28 Grammys e 60 anos de carreira transformadora no jazz e no pop, Quincy Jones construiu parcerias históricas