
Há um tipo de jornalismo que nós negros deveríamos consumir mais. Conteúdo sobre Direitos Humanos são mandatórios para uma parcela da população tão exposta à abusos diretos e indiretos, físicos, mentais e institucionais. A Ponte Jornalismo vem em um crescente desde seu lançamento em 2014, com um jornalismo investigativo por meio de reportagens sobre Segurança Pública, Justiça e Direitos Humanos tendo dado vários furos, denunciado casos assédio sexual e e até libertado um jovem negro preso injustamente pela polícia, por meio de uma das suas matérias”.
Recentemente o veículo fez uma cobertura imparcial e corajosa sobre o morte do menor João Vitor em frente à lanchonete Habib’s na Zona Norte de São Paulo.
Notícias Relacionadas



” Falamos muito sobre os crimes da polícia, pois nosso foco é cobrir violência do estado. E a polícia militar é o braço armado do estado. Não somos contra a instituição, queremos melhorá-la. Cobrimos, sempre de acordo com nossa possibilidade, temas relacionados a racismo e igualdade de gênero também”, explica Antônio Junior (Junião), artista gráfico e jornalista da Ponte Jornalismo,
O Brasil é um dos países que mais mata por arma de fogo e os jovens negros são as maiores vítimas. Porém isso não é pauta para grandes veículos até porque exige coragem, visto que a polícia, persegue e ameças jornalistas.
“As ameaças são constantes, sempre veladas, mas constantes. São feitas via postagens de haters e perfis falsos nas redes sociais. Elas não chegaram a ser físicas, mas as mais preocupantes são as armadilhas institucionais, essas são sempre as mais perigosas, pois estão apenas esperando uma informação ou acusação errada nossa para cair com todo o peso do Estado sobre a gente” explica Junião.
Buscando justiça por meio da comunicação de forma voluntária
Todos esse trabalho incrível da equipe de Ponte Jornalismo é feita de forma voluntária, ou seja, eles bancam os próprios custos para oferecer informação de forma gratuita aos seu leitores.
Como o portal cresceu, a equipe se organiza para manter a qualidade e para isso precisam de ajuda. Com doações a partir de R$ 25 reais, feitos pela plataforma de financiamento coletivo Catarse é possível contribuir para a campanha da Ponto que tem como meta a arrecadação de 130 mil reais. 60% desse valor, vai para o custos da produção das reportagens, como texto, ilustração, fotos, vídeos, transporte da equipe, telefone, entre outros. As recompensas também são incríveis.
Veja como ajudar. Se envolva e doe.
Quero ajudar a Ponte Jornalismo
Notícias Recentes


