O cantor Akon, 49, está dando o que falar na internet. Durante passagem pelo podcast Zeze Millz Show, o artista declarou que os africanos possuem mais presença de palco que os norte-americanos negros. “Nos Estados Unidos, usam as calças meio abaixadas, entediados, meio adormecidos por estarem chapados no palco. Mas [na] África, nós acordamos de manhã, é só olhar para esses clipes do YouTube de todas essas crianças de Uganda“, disse ele, destacando que a arte é como um talento natural para os africanos. “É como se essas crianças fossem artistas. Então, para nós, é algo natural.”
O comentário não foi bem recebido nas redes, em especial, dentro dos Estados Unidos. O cantor passou a receber diversas críticas. “Tantos de nós tentando construir pontes e fortalecer essas conexões diaspóricas e ele [Akon] apenas traz uma tocha para a festa”, disse uma usuária.
Notícias Relacionadas
Djavan lança álbum 'D Ao Vivo Maceió', gravado em sua terra natal e com homenagem aos povos indígenas
Por que o #LUDCHELLA será um marco histórico para a comunidade negra e LGBTQIA+?
So many of us trying to build bridges and strengthen these diasporic connections and he just brings a torch to the party. https://t.co/OyuWibWy6X
— Ryan Bathe ESQ (@michellechel) December 27, 2022
“Isso é super louco para Akon dizer, especialmente porque toda a sua carreira foi ancorada na apropriação da cultura e música afro-americana”, disparou outro usuário. Dono do sucesso ‘Don’t Matter’, Akon nasceu nos Estados Unidos, em Saint Louis, uma cidade independente, localizada no estado de Missouri.
Notícias Recentes
Anderson Leonardo, do grupo Molejo, volta para UTI e equipe pede doação de sangue
Jogador Polidoro Júnior é alvo de ataques homofóbicos após confirmar envolvimento com Pabllo Vittar