Durante um evento chamado “A Day of Unreasonable Conversation”, em Los Angeles, nos Estados Unidos, a atriz Halle Berry falou sobre um tema pouco abordado: a perimenopausa, período entre a última menstruação e a chegada da menopausa. Em uma conversa sobre saúde da mulher com Jill Biden, primeira dama dos EUA, ela revelou que depois de receber o diagnóstico errado de que tinha herpes, entendeu a necessidade de falar sobre “este é um momento glorioso da vida”.

“Em primeiro lugar, meu ego me disse que eu iria pular isso – estou muito segura, estou saudável, consegui me livrar da insulina e controlar meu diabetes desde os 20 anos”, afirmou a atriz de 57 anos ao lembrar que começou a sentir dores e incômodos durante a relação sexual e resolveu procurar seu médico, que disse que a atriz tinha um dos piores casos de herpes que ele já tinha visto. Halle Berry e o namorado, Van Hunt, fizeram exames cujo resultado deu negativo para a doença sexualmente transmissível.

Notícias Relacionadas

Victoria Monét fala sobre a mudança no corpo causada pela síndrome dos ovários policísticos: “Me deixou muito confusa”

"Ajudem a mudar a forma como a cultura vê as mulheres nesta fase", diz Halle Berry em conversa sobre perimenopausa

Saúde mental da população negra: nossa tristeza vem de longe

“Percebi depois que isso é um sintoma da perimenopausa”, afirmou Berry, ao falar sobre a secura vaginal identificada após os exames. “Meu médico não tinha conhecimento e não me preparou, foi quando eu soube: ‘Meu Deus, preciso usar minha plataforma, preciso usar tudo o que sou e preciso começar a fazer uma mudança e uma diferença para outras mulheres.’”, lembrou ela.

A atriz afirmou que ter uma conversa sobre a perimenoausa e a menopausa está “Mudando a maneira como as mulheres e os homens se sentem sobre as mulheres durante a meia-idade e como se sentem sobre isso – que costumava ser uma palavra suja – menopausa, perimenopausa, e nós nesta sala temos que mudar isso… não pode ser apenas uma história de tristeza e melancolia. Este é um momento glorioso da vida.”.

“Nos ajudem a mudar a forma como a cultura vê as mulheres nesta fase de nossas vidas”, disse ainda. “E não estamos exatamente no fim. Estamos sentadas aqui, duas mulheres que estão claramente no caminho da vida, ainda não terminamos. Estamos apenas começando nosso próximo ato”, destacou.

Notícias Recentes

A dor das mães negras também comove quando os filhos sofrem racismo? 

"Somos o sonho dos nossos ancestrais; vocês são o sonho da minha geração"

Qual o negro que nunca sofreu racismo no emprego?

Comments