Agência reguladora dos EUA quer proibir produtos químicos para alisar o cabelo por aumentar risco de câncer

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Agência reguladora dos EUA quer proibir produtos químicos para alisar o cabelo por aumentar risco de câncer
Foto: Reprodução

A Federal Drug Administration (FDA), agência governamental dos Estados Unidos que atua no controle de cosméticos, alimentos e medicamentos, está considerando proibir o uso de determinados produtos químicos utilizados no processo de alisamento dos cabelos após pesquisas apontarem que eles podem aumentar o risco de câncer uterino.

Segundo informações publicadas pela Associated Press, cabeleireiros negros informaram que os produtos analisados pela FDA, que são aqueles que contêm formaldeído, popularmente conhecido como Formol, ou aqueles que liberam a substância não são mais utilizados, principalmente pelos mais jovens.

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“Os relaxantes sofreram um declínio extremo… à medida que nos tornamos mais informados sobre os efeitos do relaxante no cabelo e o que ele pode fazer com ele”, contou em entrevista a cabeleireira Kayleigh Butler, de Atlanta nos EUA. 

De acordo com a publicação, a agência reguladora cumpre as primeiras etapas do processo para proibição do uso de produtos com Formol, com a veiculação do aviso de uma possível regra adicionado em sua agenda. Até abril de 2024, a FDA pretende publicar um aviso prévio da proposta de regulamentação, mas os itens podem permanecer na agenda durante anos. 

O porta-voz da FDA, Courtney Rhodes, se implementada, a regra deverá valer para salões de beleza e também para uso doméstico. 

No início de 2023, deputados norte-americanos enviaram uma solicitação ao FDA para que investigasse aliciadores químicos de cabelo após um estudo publicado em 2022 associar o uso frequente de produtos para alisamento ao risco de desenvolvimento do câncer uterino. 

Ayanna Pressley, deputada de Massachusetts, responsável por solicitar a investigação, afirmou que a possível regra, se implementada pela FDA, será: “uma vitória para a saúde pública – especialmente a saúde das mulheres negras”

Após a publicação do estudo, divulgado pelo National Institutes of Health (NIH), um tribunal federal de Chicago, nos Estados Unidos, recebeu quase 60 ações judiciais movidas contra fabricantes de relaxares capilares. Segundo informações divulgadas pela revista Allure, o motivo seria a relação entre o uso desses produtos e o desenvolvimento de câncer uterino.

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