Vencedor do GRAMMY, Burna Boy está vivendo um momento de glória na música mundial. Impulsionado pela força e pelo ritmo contagiante do Afrofusion, o nigeriano de 31 anos agora lança seu sexto álbum de estúdio, ‘LOVE, DAMINI’. O disco de 19 faixas apresenta colaborações com artistas consagrados como Ed Sheeran, J Hus, Popcaan, Blxst, Kehlani, J. Balvin, Khalid, Victony e Ladysmith Black Mambazo.
‘LOVE, DAMINI’ dá sequência ao projeto “Twice As Tall”, e foi escrito como uma carta pessoal de Burna Boy para seus fãs. Cada faixa foi inspirada em eventos significativos da vida que impactaram o nigeriano. O disco marca um amadurecimento e amplifica o Afrofusion, termo criado pelo próprio artista para fugir das definições genéricas associadas ao Afrobeat. “Temos Highlife, Juju music, Fuji music, South African Kwaeto music, Amapiano, Afropop, temos todos os tipos de gêneros na África. Para ser bem sincero, chamar tudo de Afrobeats meio que faz um desserviço aos artistas“, disse Burna em recente entrevista.
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O termo ‘Afrofusion’ diz respeito à função de juntar dois ou mais gêneros com o Afrobeat. O fator mais importante na hora de fazer uma música ou batida em Afrofusion é a forte presença do Afrobeat que tem suporte com vários outros gêneros, podendo ser Pop, Reggae, Dancehall ou qualquer outro ritmo. Desde que o termo foi cunhado, muita produção musical nigeriana foi classificada como Afrofusion, isso porque permite que o artista e o produtor experimentem o quanto quiserem. Com diversos adeptos, o gênero, que é visto por muitos como uma vertente do Afrobeat, passou a ganhar destaque no mundo todo com o sucesso de Burna Boy.
“Para mim, é a mesma coisa de falar que Nas é um cantor de R&B porque ele é norte-americano ou dizer que Whitney Houston era um rapper porque o rap é a coisa mais pop agora”, disse Burna Boy em entrevista. “Não posso aceitar ser classificado como um Afrobeat porque não sou um rapper. Então agora na África quando você fala sobre música, a primeira coisa que eles dizem é Afrobeats. Afrobeat é uma lenda chamada Fela Kuti“.
“Não havia nada com o qual eu pudesse me identificar. Então decidi que vou chamar de Afrofusion porque é uma fusão de tudo. A afro-africanidade é o que a cobre, é a garrafa que contém toda a bebida. É por isso que sempre me certifico de que todos saibam que é isso que eu faço, é Afrofusion“, explicou Burna sobre sua música.
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