“A minha prioridade vai ser a voz que me emocione”: Gaby Amarantos será a nova técnica do The Voice Kids

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“A minha prioridade vai ser a voz que me emocione”: Gaby Amarantos será a nova técnica do The Voice Kids
Imagem: Globo / Fábio Rocha

A cantora e apresentadora paraense, Gaby Amarantos, é a mais nova integrante do time de técnicos do The Voice Kids. Ao lado de Carlinhos Brown e de Michel Teló, que passa a integrar a edição voltada para jovens talentos e do mais novo apresentador do programa, Márcio Garcia.

A temporada inédita da atração musical vai ao ar no canal infantil nas sextas seguintes à exibição na TV Globo, sempre às 22h e nos domingos após a “temperatura máxima” a partir do dia 6 de junho.

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Por isso, Gaby – que já participou do ‘The Voice Brasil’ em 2013, como técnica assistente de Lulu Santos na fase das batalhas – falou um pouco mais sobre a sua mais nova participação no programa:

O que você tem ou já teve em comum com os candidatos do ‘The Voice Kids’?

Com certeza a capacidade de sonhar, de acreditar que, apesar de tudo, o mundo pode ser um lugar melhor – aquele lugar da criança continuar viva dentro da gente. Eu sempre fui fã do ‘Kids’ e já borrei vários lencinhos de maquiagem assistindo os talentos. Você vê que ali, além da voz, tem o início de um sonho, tem os olhos cheios de esperança em acreditar que o mundo pode ser bonito. Eu tento manter a minha criança viva e essa “infantilidade” de quem acredita no futuro.

Quais eram seus sonhos na infância?

Eu tinha diversos sonhos: sonhava gravar meu primeiro CD, cantar as minhas próprias músicas e ver as pessoas no show cantando as músicas junto comigo. E também estar na televisão. Lembro que eu tinha um desejo muito grande de cantar no ‘Domingão do Faustão’, era um programa que me inspirava muito a cantar na TV. Hoje a gente tem as plataformas digitais, mas quando eu era criança a gente tinha também o rádio, que era bem forte.

Eu queria que as pessoas tivessem acesso à minha música em todos esses lugares, esse era o meu maior sonho de criança. Sonhava muito, também, com o ambiente dos shows, imaginava como seria a luz, que eu entraria voando no palco e teria glitter para todo lado… E sempre tive uma figura muito lúdica associada aos figurinos, eles sempre foram muito importantes para mim, tanto quanto a música. Por isso hoje os meus figurinos são quase uma brincadeira de criança para manter a chama da música acesa dentro do meu coração.

É a sua estreia no ‘The Voice Kids’. Como você imagina que será enquanto técnica?

Eu quero ser uma tia Gaby, bem parceira, que troca, que dá dicas importantes. E também que é amorosa, um colo quando eles precisarem, mas que está ali sempre querendo tirar deles o melhor. Quero mostrar para eles que a coisa mais importante na música é ser livre. A música é o meu instrumento de liberdade e quero que eles também sintam isso. Que tenham coragem de se expressar, de serem diferentes e de alcançarem tudo que eles sempre sonharam alcançar através da música, porque é possível. A música é uma das coisas mais divinas que existem no planeta.

O que a técnica Gaby vai priorizar para virar a cadeira?

A minha prioridade vai ser a voz que me emocione, que me arrepie, que me ensine, que me constranja, me confunda, me acalante… que me encha de esperança! Vou virar a cadeira para vozes que me conectem com meu lado mais humano, meu lado mais cheio de emoção, que tem coragem de ser do jeito que é. Eu fico emocionada só de imaginar como vai ser!

Assistiu às edições anteriores? Acha que vai se emocionar muito nesta?

Sim, sempre. E eu sempre assisti muito a todas as edições. Estou assistindo ao ‘The Voice +’ agora, e é outro rolê. O ‘Kids’ tem essa coisa preciosa de ter artistas no início do seu sonho. São crianças, são adolescentes, mas são artistas. Artistas que têm potencial, talento, que estão no início da caminhada e cheios de vontades de fazer, de realizar, mas que também têm seus medos, suas inseguranças e que enchem nosso coração de humanidade. Assistindo, eu sempre pensei como seria divertido estar nesse lugar. Ser assistente, no ano passado, foi uma experiência linda. Eu me emocionei e me arrepiei diversas vezes e sempre pensei que seria incrível poder voltar.

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