Na manhã deste sábado, 7, o Hamas bombardeou Israel através de um ataque surpresa que o movimento islâmico diz se tratar de uma operação para retomada do território da Faixa de Gaza.
O ataque que deixou centenas de mortos e feridos foi considerado um dos maiores sofridos por Israel nos últimos anos. Na ocasião, foram lançados 5 mil foguetes que atingiram, principalmente, a região sul do país. Militares israelenses afirmam que integrantes do Hamas se infiltraram no país a partir da Faixa de Gaza.
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A estudante Fatou Ndiaye explicou alguns pontos importantes sobre como a comunidade internacional tem se posicionado contra o conflito entre Judeus e Palestinos, que já dura mais de 30 anos. E como Israel rapidamente se manifestou contra a primeira grande ofensiva do grupo.
“Uma coisa que quero destacar é a velocidade da resposta israelense. E ela foi muito bem coordenada. Em menos de três horas teve Natanyahu [Primeiro-ministro de Israel], e teve o ministério da defesa declarando guerra à palestina e já teve uma mobilização das forças armadas muito grande”, explicou.
“É muito provável que a gente tenha um ataque completo à Faixa de Gaza. E a gente veja a Palestina caindo, principalmente em Gaza. E Israel ocupando o território”, continuou Fatou ao avaliar a resposta de Israel aos ataques do Hamas.
Ela ainda reforçou que apesar da ofensiva do Hamas estar mobilizando os palestinos e Israel estar disposto a contra-atacar o grupo, muitas mortes podem acontecer na região, considerando também o poder bélico de Israel e o apoio político internacional que o país recebe: “Mesmo que os ataques se direcionem ao Hamas, a gente vai ter muitas mortes de civis nos próximos dias”.
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