Na última segunda-feira (8), os participantes do Big Brother Brasil, Karol Conká, Nego Di, Lumena e Projota protagonizaram uma triste cena de intolerância religiosa no programa. Entre muitas gargalhadas os brothers faziam trocadilhos com o nome de Xangô.
Na conversa entre os 4 participantes eles relembravam uma conversa da psicóloga com o ator Lucas Penteado. Nego Di ironizou: “Eu xangozei”. Gargalhadas tomam conta do ambiente e o humorista continua “Cheguei a xangozar no quarto”. Karol Conká também rindo afirmou: “Você falando é muito engraçado. ‘Eu chamei Xangô, véi'”. E Lumena que compartilha da mesma religião que Lucas complementou “Eu xangozei. Eu estou pelo certo com meu orixá, você está pelo errado. Ele está te abandonando”
Notícias Relacionadas
"Quando um preto vence, todos os seus iguais vencem um pouco": comunidade negra repercute vitória de Davi no BBB 24
BBB 24: Davi vence prova de resistência e se torna primeiro finalista do reality
O vídeo viralizou nas redes sociais, e religiosos pediam que os protagonistas dessas cenas desrespeitosas fossem punidos pelo crime de intolerância religiosa.
Após a repercussão das cenas a delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) do Rio de Janeiro instaurou inquérito para apurar as denúncias de intolerância religiosa cometida pelos participantes do programa.
A assessoria da Polícia Civil informou que as imagens do programa serão solicitadas para análise. O terreiro de Lumena se pronunciou após o ocorrido:
“Eu entendo o repúdio, entendo a complexidade, e entendo também que a proporção está maior por ela estar em um reality, onde posso dizer a vocês que estou de perto que tem muita coisa a ser explicada. Eu não concordo com que ela falou ontem, eu assiti, mas por uma questão de ética como mãe de Santo eu não posso virar as costas para um filho, eu só posso torcer para que ela saia, e que eu possa mostrar a ela tudo que ela cometeu de erro. Passei 6 meses orientando ela, toda minha família aqui abordando assuntos, pedindo para que ela tome cuidado com que fala, para que ela não entre na pressão, porque la é uma tortura psicológica e ela por ter pouca idade que tem não está sabendo conduzir, mas vocês sabem que mesmo nós como autoridades orientando eles acabam tendo livre arbítrio de fazer o que quer” Disse a mãe de santo
Notícias Recentes
Novembro Negro | Seis podcasts e videocasts apresentados por mulheres negras para acompanhar
De cosméticos a livros: produtos de empreendedores negros para você apoiar nesta Black Friday