O artista Recifense de apenas 22 anos já fez exposições para New York, Paris e Los Angeles. Mostrou suas conexões espirituais e retratou a violência do Brasil em seus quadros. Hoje, Samuel mostra suas novas obras em Zurique, Suíça.
Com quadros cheios de dramacidade e emoções, Samuel começou a pintar sozinho aos 12 anos. Os pais, que são pastores, pensaram que ele estava ‘possuído’ por forças malignas, mas a arte de Samuel é mais profunda do que isso, ela nos faz refletir e alcançar aos céus sem sair da terra. A exposição está disponível entre 6 de junho a 15 de agosto no Centro de Arte Contemporânea Löwenbräukunst, o artista demostra uma nova serie de 19 peças, 10 pinturas e 9 esculturas, feitas entre Recife e Zurique. “No meio do caos fico feliz de trazer vida e de continuar a mostrar que somos possíveis”, explica ele.
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Além de suas telas, existe esculturas nessa nova exposição. Em uma delas, chamada Mariposa, Samuel retrata a transformação do ser humano em borboleta, mostrando a associação do homem aos seus milhares de seres.
Samuel explica para a revista Gama que “No primeiro dia em Zurich fui avisado que meu avô faleceu! Um homem lindo, sabe? Representante e patriarca de uma família preta, dono de um senso de humor absurdo. Cheguei aqui achando que o veria mais uma vez. Foi daí que veio o título, “Um Pássaro Chamado Inocência”. O ato de pegar o avião achando que iria vê-lo de novo”, relata o Samuel em conversa com a artista Igi Ayedun.
Vindo de um bairro muito pobre do Recife, Samuel chegou a ser comparado com Baskiat – artista estadunidense e neo-expressionista – por vim de família pobre e periférica, assim como ele. Diante de quadros e exposições que mostram sua verdadeira alma, Samuel só pode ser comparado com o próprio Samuel. Não há igual!
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