Luiz Gama foi apagado pela história e esquecido pela educação, ressurgiu agora de corpo e alma no palco. Déo Garcez dá vida a trajetória de Luiz, que foi ex-escravo, jornalista, poeta, advogado autodidata e responsável pela libertação de mais de quinhentos escravos do cativeiro ilegal. Na última semana a homenagem feita a Luiz lotou a Cinelândia, no Rio de Janeiro, com uma apresentação gratuita do espetáculo “Luiz Gama – Uma voz pela liberdade”, em memória dos 136 anos de morte do herói.
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Déo é o protagonista, vivendo o próprio Luiz Gama e Soraia Arnoni é a narradora, um escravo e Luísa Mahin, a mãe do abolicionista. As temáticas abordadas vão ao encontro das premissas do Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana . A peça se propõe a ser, também, uma atividade de ensino e de promoção das relações étnico-raciais para jovens estudantes.
Graças ao grande sucesso em suas diversas temporadas, o espetáculo entra novamente em cartaz, desta vez no Teatro Glauce Rocha, no do Rio de Janeiro. A peça fica em cartaz de 5 a 27 de setembro, sempre quartas e quintas às 19h.
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