O Coletivo Preto, em parceria com a Príncipes Negros, vem desenvolvido projetos que visam o protagonismo negro em papéis de narrativas cotidianas. O primeiro trabalho desenvolvido pela parceria foi a peça “Lívia“, o segundo é o espetáculo “Será que vai chover“, que apresenta o choque de três visões diferentes sobre questões sociais da atualidade resulta no surgimento de uma grande amizade e um triângulo amoroso.
A peça fica em cartaz terças e quartas-feiras, de 5 de junho a 25 de julho, com duração de 80 minutos e a faixa etária a partir de 12 anos, no Teatro Eva Herz, localizado na Rua Senador Dantas, n° 45, Centro do Rio de Janeiro.
Notícias Relacionadas
Denzel Washington se torna o ator negro mais indicado ao Globo de Ouro; veja os filmes que marcaram sua trajetória
A$AP Rocky será a estrela do novo filme de Spike Lee, ao lado de Denzel Washington
A atriz Eli Ferreira e os atores Licínio Januário e Matheus Corcione compõem a trama que narra a relação entre uma atriz, um guia turístico e um ativista social. “A gente vem tentando dar a representatividade que a televisão e o cinema não nos dão, com histórias cotidianas que normalmente são representados por atores brancos. […] Nesse espetáculo trabalhamos a inversão de papéis, são quatro negros em cena e um branco. O que normalmente seria o contrário”, explica o ator Licínio.
As ideologias de Sandra, Bruno e Yuri se chocam, deixando ainda mais turbulento e ritmado os encontros e desencontros da cidade grande. Munidos de suas visões individuais relacionadas às questões sociais contemporâneas, os três acabam seguindo caminhos desconhecidos.
A direção é de Matheus Marques e Orlando Caldeira, o espetáculo é uma adaptação do primeiro texto de Licínio Januário “Todo Menino é Um Rei”, no qual o rendeu o prêmio de melhor ator da 19ª edição do Festival de Teatro do Rio e também concorreu a melhor texto dessa edição. Três anos depois da primeira montagem, o texto evoluiu assim como a audácia em expor as questões sociais.
Embalada ao som dos músicos Reinaldo Junior e Chico Bruno, a peça mantém um dos propósitos da primeira montagem: trazer à tona importância da preservação do samba de roda, que faz parte da trilha do espetáculo.
Para mais informações, acesse: https://bit.ly/2GKHDZn.
Notícias Recentes
Câmara de Salvador aprova projeto para adaptar capelos de formatura a cabelos afro
Dicas de desapego e decoração ancestral para o fim de ano com a personal organizer Cora Fernandes