Em comemoração ao Dia da Consciência Negra, o documentário Pequena África estreia no dia 18 de novembro no Canal Futura e na plataforma Globoplay. A produção, liderada pela atriz e produtora Maria Gal, coloca em evidência a importância histórica e cultural do Cais do Valongo, no Rio de Janeiro, reconhecido como Patrimônio Mundial pela UNESCO. Responsável pela produção e apresentação, ela enfatiza a missão de trazer diversidade por meio do audiovisual. “Ter a responsabilidade de falar de nossas memórias, trazendo diversidade através do audiovisual, é um dos meus propósitos”, destaca.
Idealizado pelo Movimento Pela Equidade Racial (MOVER) e com o apoio da L’Oréal Brasil, o documentário teve sua primeira exibição em julho de 2024, no cinema Kinoplex, no Shopping Leblon, Rio de Janeiro. Agora, a partir de 18 de novembro, em homenagem ao Dia da Consciência Negra, estará acessível ao público em geral, ampliando o alcance das narrativas de resistência e da cultura afro-brasileira que permeiam a região da Pequena África.
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Situada na zona portuária do Rio, a Pequena África compreende os bairros da Saúde, Gamboa e Santo Cristo, sendo historicamente o principal ponto de entrada de africanos escravizados no Brasil, especialmente pelo Cais do Valongo. Após a abolição, tornou-se um centro de resistência e preservação da cultura afro-brasileira, onde surgiram manifestações como o samba e o candomblé. A Pedra do Sal, por exemplo, é considerada o berço do samba carioca e continua sendo um marco cultural até hoje.
Nos últimos anos, projetos diversos têm sido desenvolvidos nas comunidades da Pequena África para valorizar e preservar esse patrimônio histórico, promovendo conscientização e fortalecimento da identidade cultural local. Investimentos em infraestrutura e cultura também buscam revitalizar a região, transformando-a em um polo de turismo histórico e cultural que celebra a herança africana no Rio.
Marcelo Zimet, CEO da L’Oréal Brasil e entrevistado no documentário, reforça a importância de dar visibilidade ao legado da Pequena África. “A expansão do documentário para outros canais de comunicação permite que essa história seja transmitida em maior escala”, destaca Zimet, que vê no conhecimento desse passado uma base essencial para a construção de um Brasil mais inclusivo e diverso.
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