A arte de Beyoncé servirá como base de estudos – mais uma vez. Nesta segunda-feira (25), a Human Rights Campaign, maior organização de direitos LGBTQIA+ dos Estados Unidos, anunciou o lançamento do Renaissance: A Queer Syllabus, uma extensa coleção de artigos acadêmicos, ensaios, filmes e outras peças de mídia enraizadas nos estudos negros queer e feministas inspirados no álbum ‘RENAISSANCE’, de Queen B.
O plano de estudos servirá como um recurso educacional projetado para homenagear, analisar a alegria, inovação e legado da comunidade queer negra, além de destacar os desafios e a luta por direitos no mundo contemporâneo. O programa será compartilhado com 30 faculdades e universidades historicamente negras dos Estados Unidos, incluindo Howard University, North Carolina A&T University, Prairie View A&M University e Shaw University.
Notícias Relacionadas
Grammy 2025 tem forte presença de artistas negros, com destaque para mulheres
Em dia de eleições nos EUA, Beyoncé lança clipe “Beywatch”, homenageia Pamela Anderson e incentiva voto
O projeto de pesquisa tem curadoria de Justin Calhoun, Leslie Hall e Chauna Lawson, pesquisadores do Human Rights Campaign. “O ‘Renaissance: A Queer Syllabus‘ inspira-se no renomado álbum de Beyoncé e na essência inclusiva da comunidade LGBTQ+. Assim como a música que celebra vozes diversas, este recurso visa mergulhar no rico espectro de experiências e expressões LGBTQ+“, diz a descrição.
O lançamento do material de estudos chega em um momento no qual a HRC denuncia também ‘o aumento perigoso e sem precedentes nos ataques legislativos anti-LGBTQ+’ nos Estados Unidos. “Acho que quando você destaca algo [com] um estado de emergência, você entende a situação e quão importante é [o] plano de estudos”, disse Calhoun, gerente de programa. “Isso traz um senso de urgência e realidade para o que realmente está acontecendo com a juventude queer, especialmente a juventude queer negra.”
Notícias Recentes
OMS mantém status de emergência global para mpox
"Seguimos também batalhando por reparação", diz Anielle sobre desculpas à escravidão do Governo