Uma nova pesquisa realizada por especialistas do Reino Unido e China indicou que pessoas pretas correm mais riscos nas ruas quando o assunto é software de detecção de pedestres em carros de direção autônoma. O estudo testou o funcionamento de oito detectores de pedestres populares utilizando diferentes parâmetros como cor, idade e gênero. A inteligência artificial utilizada nesses veículos se mostrou menos eficaz para a detecção de crianças e pessoas com pele escura.
Carros de direção autônoma, também conhecidos como carros autônomos ou veículos autônomos, são veículos que são capazes de operar e navegar de forma independente, sem a necessidade de intervenção humana constante. Esses carros utilizam uma combinação de sensores, câmeras, radares, sistemas de GPS e inteligência artificial para perceber seu ambiente, tomar decisões de direção e realizar manobras com segurança.
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Conforme o estudo, os sistemas de detecção em veículos autônomos revelaram uma probabilidade 7,52% maior de detecção em relação a pessoas com tons de pele mais claros. Em crianças, o percentual sobe para 12% se comparado com pessoas adultas. “No geral, o estudo revela questões sociais presentes nos detectores de pedestres, enfatizando a importância de abordar preconceitos relacionados à idade e ao tom de pele”, destacaram os pesquisadores responsáveis. “Os resultados obtidos podem abrir caminho para sistemas de condução autônoma mais justos e imparciais no futuro”.
“É essencial que os decisores políticos promulguem leis e regulamentos que salvaguardem os direitos de todos os indivíduos e abordem estas preocupações de forma adequada”, conclui o estudo.
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