Por Noéle Gomes
Você já deve ter visto várias declarações de amor por aí, fotos de duas pessoas extremamente felizes entre rosas, velas e o bordão “você é minha vida”, mas a real é que todos nós sabemos que uma relação amorosa não é feita somente disso, então muito cuidado com os gatilhos emocionais.
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O amor não é um sentimento, o amor é uma ação, um movimento, uma escolha e precisamos falar sobre isso com uma visão ancestral de resgate de vida.
Dentro da visão ioruba o amor é considerado uma força poderosa e sagrada que conecta as pessoas entre si e com o mundo espiritual, o amor, conhecido como “ifé” é muito mais do que um sentimento romântico. É uma expressão de conexão, respeito e cuidado mútuo, é um compromisso de apoio, valorização e partilha de vida, ele transcende o individualismo e se estende a comunidade e a natureza.
Na cosmopercepção iorubá, os relacionamentos tão são considerados um caminho para o crescimento espiritual, pois oferece a oportunidade de aprender e evoluir enquanto individuo, gerando harmonia e equilibrio a toda comunidade. As relações são vistas como fonte de apoio emocional e espiritual, onde podemos encontrar segurança e alegria.
É necessário saber o que é o amor ancestral e como as relações se desenvolvem, não para suprir uma falta ou uma carência e sim, para reafirmar o amor-próprio que nutri e gera prosperidade para toda uma casa.
Não se engane ou se distraia com declarações de completude e perfeição, o amor é uma ação de transformação, um movimento de resgate e ele só acontece fora, depois que acontece dentro.
Plante o amor em si.
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