Empresa de inovação disponibiliza guia para encontrar startups fundadas por pessoas negras

A BlackRocks Startups, empresa liderada por mulheres negras que apoia pessoas e negócios inovadores, disponibilizou ao público um catálogo das startups fundadas por pessoas negras. O objetivo é compartilhar informações preciosas das empresas, como nome, área de atuação, região, site, fundador e outros dados, para que ganhem mais visibilidade, recebam investimentos e façam negócios reais e lucrativos.

A listagem, que pode ser acessada clicando aqui, foi feita a partir do Blackout – Mapa das Startups, um estudo sobre a amplitude dos negócios tecnológicos liderados por pessoas negras de todo Brasil, realizado em conjunto com a ABStartups. “Este projeto é a materialização do estudo Blackout. Queremos seguir promovendo visibilidade nacional, já que a base pode ser utilizada como pesquisa para jornalistas, investidores, gestores públicos e grandes corporações. Estamos contribuindo para fortalecer o ecossistema de startups e criação de políticas públicas e mecanismos que fortaleçam esses empreendedores, além de facilitar a promoção da equidade racial no ecossistema de startups”, explica a CEO e fundadora da BlackRocks Startups, Maitê Lourenço.

Plataforma com mapeamento de startups fundadas por pessoas negras. Foto: Reprodução.

Para o mapeamento, foram ouvidas 2.571 lideranças de startups em todo o país, das quais uma em cada quatro se declarou preta ou parda, o que indica que se a população brasileira estivesse representada no ecossistema de inovação, o número de startups negras deveria ser, no mínimo, o dobro do registrado atualmente. Em relação a dados geográficos, Minas gerais e Bahia aparecem entre os estados com maior concentração de empresas negras — 9,4% e 7,7% respectivamente.

Outra informação do estudo, revela que 89,8% das startups lideradas por negros foram fundadas entre 2015 e 2021, o que, segundo os especialistas, indica um momento de aceleração desses negócios. Em relação a presença ou não no mercado estrangeiro, entre as startups não negras, 18,3% possuem negócios no exterior. Entre as negras, 15%.

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