*Informações do site G1
Funcionários do Carrefour relataram casos de assédio moral e ofensas raciais e contra pessoas com deficiência durante o trabalho em uma loja do hipermercado em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Informações são do site G1 e os relatos dos colaboradores constam em ação civil pública condenou a empresa a pagar R$ 400 mil em indenização por “assédio moral organizacional”.
Notícias Relacionadas
Cia. Os Crespos celebra 10 anos da revista Legítima Defesa e homenageia 80 anos do Teatro Experimental do Negro em SP
Agência Pública aponta 33 políticos com antepassados relacionados com a escravidão no Brasil
Entre os depoimentos das testemunhas que constam na ação, ex-funcionários relataram situações constrangedoras durante o trabalho e a falta de ação por parte dos superiores da empresa.
Com base no que foi colhido pela ação coletiva, gestores e gerentes eram responsáveis pelo ambiente tóxico no hipermercado de Campo Grande.
Sobre a ação publicada nessa quinta-feira (1º), o Carrefour disse que irá recorrer na Justiça. Já sobre os casos de assédio moral e descriminação, a empresa afirmou que “repudia todo e qualquer comportamento indevido por parte de seus colaboradores e reitera que não corrobora com qualquer situação relacionada ao assédio moral e desrespeito”.
“[Uma gerente] começou a gritar com o depoente no meio do depósito; que situações semelhantes ocorreram com outras pessoas; que o tratamento em reuniões era ríspido, sendo que o depoente já foi chamado de ‘otário’ e de ‘besta’ na frente de outros colegas do setor de vendas”, detalha um dos depoentes.
Um outro caso envolvendo uma gerente do mercado apontou uma situação capacitista. Por meio do sistema de inclusão de Pessoas com Deficiência (PCD’s) ao quadro de funcionários do hipermercado, um novo colaborador passou a fazer parte do grupo. Em depoimento, a testemunha relembrou um caso onde a chefia do mercado xingou o funcionário PCD.
“Dizia ao depoente que ele tinha de ‘se virar’; que o tratamento dispensado era grosseiro e o depoente teve vários episódios como o narrado; que havia outro PCD com deficiência na perna e essa pessoa e o depoente já foram chamados de ‘retardado’ e ‘débil mental'”, pontua a fala da testemunha.
Carrefour se pronuncia
“O Grupo Carrefour Brasil repudia todo e qualquer comportamento indevido por parte de seus colaboradores e reitera que não corrobora com qualquer situação relacionada ao assédio moral e desrespeito. Contamos, ainda, com o Conexão Ética – https://conexaoeticacarrefour.com.br/, um canal de denúncias para que qualquer situação que vá contra nossos princípios e valores organizacionais seja reportada. A rede informa, também, que tomou conhecimento da ação do MP e recorrerá da decisão”.
Notícias Recentes
Kendrick Lamar surpreende fãs com o lançamento de novo álbum
Cia. Os Crespos celebra 10 anos da revista Legítima Defesa e homenageia 80 anos do Teatro Experimental do Negro em SP