Texto por Reinaldo Calazans
Pouco se fala sobre os jovens negros que atuam de forma positiva nas comunidades e nos guetos. Infelizmente, a grande mídia sempre mostra o jovem negro oprimido, mas não podemos esquecer e deixar de lado o legado de muita gente preta que tem papel fundamental dentro das periferias e favelas do nosso Brasil.
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A periferia é vista pela sociedade como o berço de desigualdade, e isso é fato, mas existe muita resistência e luta nas comunidades, todos os dias as pessoas vão atrás dos seus sonhos e desejos. Sim, lá as pessoas trabalham, estudam e ainda acham tempo para militância com base nas necessidades e dificuldades.
Existem aqueles jovens que se empenham em compartilhar conhecimentos com os demais seja na aula de dança, música pintura, na arte do grafite e os que se mostram na politica, usando sua voz para lutar pelos direitos e melhorias. Muito me admira o trabalho assistencial e de comunicação que o @renesilva morador do Morro do Adeus, na comunidade do Alemão faz em beneficio daquela população carente.
Não muito longe, em outra comunidade, da zona oeste, tem o jovem @kawanlopesrj negro e favelado ele desempenha em sua região um trabalho fantástico na educação e é o percursor de um coletivo “Cultura Zona Oeste” que tem como finalidade capacitar a juventude através da Arte e Cultura.
Na capital paulista existe um grupo de comunicação @agenciamural que destacam as principais matérias jornalísticas sobre as periferias, e quem escreve sobre os fatos das comunidades são os jovens em sua grande maioria que vivem a realidade da periferia.
Esses trabalhos têm como finalidade mostrar que dentro dos guetos e nos extremos das grandes cidades existem jovens pretos empenhados em mudar a historia do seu povo, através da arte, cultura, politica e da comunicação.
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