Há mais de uma década, o Brasil se tornou referência mundial em uma área liderada pelos Estados Unidos desde os anos 60, quando, por conta dos intensos conflitos raciais, se deu a luta e a fundamental conquista dos direitos civis – uma série de medidas que visavam pôr fim a intensa discriminação racial e diferenças econômicas e sociais entre brancos e negros norte-americanos.
No intuito de reduzir tais diferenças, nosso país, em razão de pressões internas e externas, além de ser signatário de vários tratados internacionais, se viu obrigado a criar ações concretas no campo da igualdade racial logo após a conferência de Durban na África do Sul de 2001.
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Surgiram, assim, propostas extremamente inovadoras. A maior delas foi a criação de um organismo federal – com status de ministério – para regular e promover as políticas de igualdade racial no Brasil. Nascia, naquele momento, a Seppir – Secretaria de Políticas de Promoção de Igualdade Racial. Este organismo se tornou referência nacional e internacional pela importância estratégica e pelas ações desenvolvidas, tendo seu modelo reproduzido nas esferas Estaduais, Municipais e em âmbito internacional. Depois da Seppir, várias ações garantiram importantes avanços na sociedade, principalmente no campo legislativo – como o acesso de negros na educação em universidades federais e no mercado de trabalho. Leis como a de cotas no serviço público que obriga o ensino da história da África e seus descendentes em todos os níveis escolares, funcionam hoje como combate ao racismo na essência da geração desse mal, que começa na educação.
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