Uma semana depois de tornar imortal a atriz Fernanda Montenegro, a Academia Brasileira de Letras (ABL) admitiu nesta quinta-feira (11) mais um ícone da cultura popular em seus quadros: o cantor Gilberto Gil.
O músico baiano de 79 anos vai ocupar a cadeira número 20, que tem como patrono o médico e jornalista Joaquim Manuel de Macedo e ficou vaga com a morte do jornalista Murilo Melo Filho, em maio de 2020. Além de Gil, também concorriam o poeta Salgado Maranhão e o escritor Ricardo Daunt.
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Eleito, o músico passa agora a ser o segundo negro no quadro da academia, que conta somente com o imortal Domício Proença Filho entre suas 40 cadeiras.
”Gilberto Gil traduz o diálogo entre a cultura erudita e a cultura popular. Poeta de um Brasil profundo e cosmopolita. Atento a todos os apelos e demandas de nosso povo. Nós o recebemos com afeto e alegria”, declarou o presidente da ABL, acadêmico Marco Lucchesi.
Gilberto Gil é um cantor, compositor, multi-instrumentista e produtor musical cuja obra se confunde com a própria música brasileira. O artista tem dois prêmios Grammy Awards, nos anos de 1998 e 2005.
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