
A stylist Zazá Pecego foi demitida da Vogue Brasil na última sexta-feira (12), após repercussão de um post em seus Stories do Instagram que dizia “Eu amo quando fascistas morrem em agonia”, associado à morte do influenciador político norte-americano Charlie Kirk, ocorrida em 10 de setembro. Segundo o site Metrópoles, a demissão foi impulsionada por uma corrente de direita, que começou com a influenciadora Monica Salgado e chegou ao deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG).
Em defesa própria, Zazá publicou em suas redes sociais que a mensagem não era direcionada a Charlie Kirk. Ela afirmou que o post fazia parte de uma sequência de publicações relacionadas à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e que não tinha conhecimento sobre Kirk ou seu falecimento.
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“Me doi intelectualmente ver que tiraram propositalmente minha frase de contexto e me choca presenciar a própria direita se chamando de fascista enquanto toma as dores de uma postagem que não é para eles”. Ela acrescentou que não se arrepende de sua posição política e repudia qualquer forma de manifestação violenta que silencie debates democráticos.
O episódio levanta questões sobre liberdade de expressão e os limites da manifestação política nas redes sociais, especialmente para profissionais em posições de destaque. A associação feita por internautas e a pressão política resultaram na demissão, mesmo com a contextualização apresentada por Zazá, mostrando como interpretações externas podem se sobrepor à intenção original de um conteúdo.
O caso evidencia o impacto real das redes sociais na carreira de profissionais e como a visibilidade pública exige cuidado, mas também coragem para se posicionar. Ele reforça a necessidade de refletirmos sobre até que ponto a pressão midiática e política pode moldar decisões corporativas, muitas vezes à custa da pluralidade de opiniões e do debate saudável.
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