O Grammy Latino 2023 acontece nesta quinta-feira (17) diretamente da Espanha e muitos brasileiros concorreramm ao prêmio mais importante da música latina.
Gaby Amarantos vence o Grammy Latino de ‘Melhor Álbum de Raízes’ com o álbum ‘TecnoShow. Durante o discurso, a artista celebrou sua música da Amazônia. “Sou uma artista da Amazônia”, destacou Gaby, emocionada. “Eu faço música da periferia negra de Belém do Pará”.
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Em setembro, para o MUNDO NEGRO, Gaby comentou sobre a importância do prêmio. “A importância dessa indicação pra mim é a valorização de um movimento Tecnobrega/Tecnomelody que é primo do funk, que tem esse estigma dos movimentos que são pretos e periféricos, assim como o samba, como o jazz e o blues, que no início são marginalizados pela burguesia e pelo próprio povo, mas quando tem uma chancela como a do Grammy Latino faz com que as pessoas percebam o quanto esses movimentos são importantes”, diz a cantora.
Xênia França venceu o Grammy Latino de ‘Melhor Álbum de Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa’ pelo disco ‘Em Nome da Estrela’. Ela agradeceu a Deus e aos Orixás. “Quero agradecer ao universo, a Deus, aos Orixás, a Exu, Oxum. Como eu queria isso. Muito obrigada”, destacou.
Martinho da Vila venceu o Grammy Latino de ‘Melhor Álbum de Samba’ pelo disco ‘Negra Ópera’. O artista não compareceu ao prêmio. Em agosto, o artista celebrou o lançamento do projeto. “Meus discos são sempre muito alegres, queria fazer algo diferente. Como gosto muito de ópera, pensei em fazer a minha ópera, com uma boa dose de dramaticidade. E negra, porque as músicas são fundamentalmente ligadas a questões negras, os músicos são praticamente todos negros“, diz o artista sobre seu projeto ‘Negra Ópera’.
O grupo Planet Hemp também venceu as categorias de ‘Melhor Interpretação Urbana’ e ‘Melhor Álbum de Rock’.
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