Os Conselhos de Assuntos Estudantis e Políticas Afirmativas e de Extensão e Cultura da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) aprovou, nos entre os dias 14 e 16 de maio, uma resolução que estabeleceu a implementação de ações afirmativas nos programas de residência médica e multiprofissional, que incluem Fisioterapia, Enfermagem, Psicologia e Nutrição. A proposta já havia recebido uma aprovação previamente pela Congregação da Escola Paulista de Medicina, em 2023.
Com essa nova política, que será implementada no processo seletivo deste ano para as turmas de 2025, a Unifesp destinará 40% das vagas de seus programas de residência médica e multiprofissional a ações afirmativas: 20% serão reservadas para pessoas pretas, pardas e indígenas (PPI) e 20% para pessoas com deficiência (PCD). A iniciativa, que não exigirá estágio anterior como pré-requisito, será aplicada especialmente no primeiro ano de residência. A fixação do número de vagas em cada programa será detalhada nos editais correspondentes, com os 60% restantes destinados à ampla concorrência.
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Os candidatos interessados em participar das ações afirmativas deverão sinalizar essa escolha durante a inscrição e apresentar a documentação comprobatória especificada no edital. A Unifesp se encarregará da validação das candidaturas por meio de bancas de heteroidentificação e análise de laudos sobre deficiência, práticas que a universidade já vem aplicando com sucesso em outros processos seletivos.
A resolução vem ao encontro de um movimento crescente em instituições acadêmicas e profissionais por maior representatividade e inclusão. A Unifesp espera que a nova política contribua para a formação de profissionais de saúde mais diversificados e sensíveis às realidades distintas da sociedade brasileira, garantindo, assim, uma assistência mais abrangente e equitativa.
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