Em cerimônia realizada na última, 27, no Palácio do Planalto, em Brasília, a nova ministra dos Direitos Humanos, Macaé Evaristo, assumiu oficialmente o cargo com um discurso que destacou a defesa de um Brasil sem discriminações, fome e miséria. Ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e das outras cinco ministras de seu governo, Evaristo ressaltou o desafio de desmistificar o que são os Direitos Humanos e tornar a pauta central no país.
“É fundamental que se compreenda que Direitos Humanos são direitos de todos, e que sua garantia é condição para um país mais justo e igualitário”, afirmou a ministra, que reforçou seu compromisso com o combate à desigualdade social e ao racismo.
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Mineira da cidade de São Gonçalo do Pará, Macaé Evaristo é professora, assistente social e ativista pelos direitos humanos e a luta antirracista. Ela se tornou a primeira mulher negra a ocupar o cargo de secretária de Educação de Belo Horizonte, entre 2005 e 2012, e do estado de Minas Gerais, de 2015 a 2018. Em âmbito federal, atuou como secretária de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação, durante o governo Dilma Rousseff.
Evaristo, que é formada em Serviço Social e possui mestrado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde também realiza seu doutorado em educação, atualmente está licenciada do cargo de deputada estadual em Minas Gerais.
Nomeada ministra dos Direitos Humanos há pouco mais de duas semanas, Macaé substitui Silvio de Almeida, exonerado no dia 6 de setembro após denúncias de assédio moral e sexual. Almeida nega as acusações, que estão sendo investigadas pela Polícia Federal e pela Comissão de Ética Pública da Presidência da República, que abriu um procedimento preliminar para apurar o caso.
A posse da nova ministra reforça o compromisso do governo Lula com uma agenda focada na promoção da igualdade de direitos e na inclusão social, em um contexto de intensificação dos esforços para reduzir as desigualdades no país.
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