Na última quinta-feira (24), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem determinando a divulgação de documentos secretos relacionados aos assassinatos de três figuras emblemáticas: o presidente John F. Kennedy, seu irmão Robert F. Kennedy e o líder do movimento pelos direitos civis Martin Luther King Jr..
“Muitas pessoas esperam por isso há décadas. Agora, tudo será revelado”, declarou Trump a jornalistas na Casa Branca. A ordem estabelece um prazo de 15 dias para que altos funcionários iniciem a liberação do sistema que permitirá o acesso aos documentos. Apesar disso, há incerteza sobre se o cronograma será cumprido.
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Em resposta, a família de Luther King Jr. afirmou em comunicado oficial publicado nas redes sociais que espera ter acesso aos documentos que possuem informações sobre o assassinato do líder negro antes de sua divulgação pública: “Para nós, o assassinato de nosso pai é uma perda familiar profundamente pessoal que suportamos ao longo dos últimos 56 anos. Esperamos ter a oportunidade de rever os arquivos como uma família antes de sua divulgação pública”, afirmou a família em declaração.
Durante um comício realizado no último domingo (19) em Washington, capital dos EUA, um dia antes da cerimônia de posse e do Dia de Marting Luther King Jr., celebrado em 20 de janeiro, Donald Trump havia dito que ia assinar a liberação dos documentos.
Martin Luther King Jr., o mais proeminente ativista pelos direitos civis nos Estados Unidos, foi assassinado em 1968, em Memphis, Tennessee. Ele dedicou sua vida à luta contra a segregação racial e à igualdade de direitos para os negros no país. Sua morte, atribuída oficialmente a James Earl Ray, ainda suscita questionamentos e teorias sobre o possível envolvimento de outras pessoas ou instituições no crime.
A família de King, ao longo dos anos, tem reiterado que acredita em uma conspiração mais ampla por trás do assassinato. “Há muito mais nessa história do que foi contado ao público”, afirmam parentes e especialistas no caso.
Os documentos a serem revelados também incluem informações sobre o assassinato de John F. Kennedy, em 1963, e de Robert F. Kennedy, em 1968. Embora parte dos arquivos relacionados a esses casos já tenha sido divulgada ao longo das décadas, milhares de páginas permanecem sob sigilo.
A expectativa pela divulgação dos documentos relacionados a Martin Luther King Jr. é especialmente alta entre ativistas e historiadores, já que a luta do líder pelo fim da desigualdade racial ressoa até hoje. King foi um símbolo de resistência e transformação social, e o acesso a novas informações pode aprofundar o entendimento de seu legado e das forças que atuaram contra ele.
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