Trancista e passista da Grande Rio é internada para tirar mioma e tem braço amputado

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Trancista e passista da Grande Rio é internada para tirar mioma e tem braço amputado
Foto: Reprodução/TV Globo

Segundo o hospital, o braço teve necrose e ela corria risco de vida

Alessandra dos Santos Silva, passista da Acadêmicos da Grande Rio, passou por uma cirurgia para retirar miomas no útero e teve o braço amputado. Segundo os médicos, o braço necrosou após precisar retirar o útero e ela corria risco de vida. O caso aconteceu em fevereiro e o hospital ainda não conseguiu explicar o que aconteceu. As informações são do G1.

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A passista da Grande Rio, precisava de uma cirurgia para retirar o miomas do útero, mas o procedimento deu errado e logo em seguida precisou tirar o útero, mas, após a retirada do útero, precisou ser transferida e teve seu braço amputado por necrose, quando as células da parte do corpo morrem. Segundo a família, desde a primeira operação os dedos da passista estavam escurecidos.

“Só lembro mesmo disso, de acordar em outro hospital sem o braço”, disse a passista. Alessandra trabalha como trancista.

Em agosto de 2022, Alessandra descobriu que tinha miomas no útero e foi informada que precisaria de cirurgia com urgência. Mesmo com a urgência do caso, Alessandra só foi internada e operada no dia 3 de fevereiro de 2023, no Hospital da Mulher Heloneida Studart, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro.

Após o procedimento, médicos descobriram uma hemorragia e a passista precisou passar por uma cirurgia novamente para retirada do útero. Segundo a família, quando foram visitá-la no dia seguinte ela estava com os braços e pernas enfaixados porque ela estava sentindo frio, segundo o que falaram para a mãe. Além disso, ela estava com a ponta dos dedos esquerdos escurecidos..

Depois de passar dois incubada, a família foi informada que ela precisaria ser transferida para o Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro (Iecac), em Botafogo, para fazer uma drenagem, pois seu braço estava preto e tinha “começado a necrosar”.

Já no Iecac, a drenagem não dá certo e a família é informada que ela corria risco de vida e precisaria amputar o braço para a necrose não se espalhar. A família autorizou.

“Ela subiu com os médicos apavorados para salvá-la, ou não ia sair dali viva. Chamaram a gente no canto: ‘Queríamos que vocês olhassem a mão dela. Ou tirava, ou ela ia morrer’”, disse a mãe, Ana Maria, para o G1.

Mesmo após meses, ainda não se chegou a uma conclusão do que levou à amputação. A Secretaria Estadual de Saúde disse que vai abrir uma sindicância para apurar o caso, já a Polícia Civil do RJ está investigando o caso e pediu os laudos médicos.

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