Trailer exclusivo de “Ainda Não É Amanhã” destaca drama de jovem periférica diante de gravidez inesperada

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Trailer exclusivo de “Ainda Não É Amanhã” destaca drama de jovem periférica diante de gravidez inesperada
Foto: Reprodução

O primeiro longa-metragem da diretora pernambucana Milena TimesAinda Não É Amanhã, ganha trailer exclusivo antes de sua estreia nos cinemas em 5 de junho. O filme, que já percorreu uma trajetória de sucesso em festivais, teve sua estreia internacional no Festival de Mar del Plata e a nacional no Festival do Rio, onde Mayara Santos levou o prêmio de Melhor Atriz na Premiere Brasil Novos Rumos (2024). Na Competitiva Nacional do 20º Panorama Internacional Coisa de Cinema, em Salvador, a obra conquistou ainda Melhor Direção para Milena Times e Melhor Atuação para Santos.

Ainda Não É Amanhã acompanha Janaína (Mayara Santos), uma jovem negra de 18 anos criada pela mãe (Clau Barros) e pela avó (Cláudia Conceição) em um conjunto habitacional da periferia do Recife. Bolsista em uma faculdade de Direito, ela tem a chance de ser a primeira da família a obter um diploma superior, mas uma gravidez inesperada a leva a repensar seus planos e enfrentar os dilemas de uma sociedade que criminaliza o aborto.

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Com um olhar íntimo, o filme aborda os conflitos de uma gravidez indesejada em um contexto de desigualdade e conservadorismo. “As restrições sociais e legais só contribuem para que o aborto seja uma prática insegura e desassistida, especialmente para quem tem menos instrução e poder aquisitivo”, afirma Milena Times.

O roteiro, desenvolvido desde 2016, passou por laboratórios como BrLab e Cabíria Lab e foi influenciado pelas mudanças políticas no Brasil. “Ao invés de avançar na discussão, vemos direitos já previstos por lei serem sistematicamente ameaçados”, diz a diretora. Produzido por Dora Amorim, Júlia Machado e Thaís Vidal, o longa é uma coprodução da Espreita Filmes, Ponte Produtoras e Ventana Filmes, com distribuição da Embaúba Filmes.

O elenco ainda conta com Bárbara Vitória (vencedora do Fest Aruanda como Melhor Atriz Coadjuvante) e Mário Victor, com direção de arte de Lia Letícia e fotografia de Linga Acácio. O som, assinado por Martha Suzana e Nicolau Domingues, reforça a atmosfera sensorial do conflito vivido pela protagonista.

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