A nova adaptação de Hedda, dirigida por Nia DaCosta, estreou em 2025 em cinemas selecionados e passa a estar disponível no Prime Video a partir de 29 de outubro. O filme revisita a peça Hedda Gabler, de Henrik Ibsen, e a transporta para uma Inglaterra dos anos 1950, com escolhas estéticas modernas que colocam a protagonista no centro de tensões sociais, emocionais e identitárias.
Desde o lançamento, Hedda tem atraído atenção da crítica internacional por sua abordagem visual ousada e por reimaginar a personagem em novos contornos. A direção de DaCosta, segundo analistas, opta por “tweaks” relevantes, incluindo a reinterpretação de personagens — para expandir os temas centenários da obra.
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Uma das partes mais valorizadas nas críticas é a atuação de Tessa Thompson. Segundo o New Yorker, ela entrega uma performance “intensa, nuançada e digna de prêmios”, que sustenta a narrativa e dá novas camadas à personagem. The New Yorker Já a Washington Post afirma que sua Hedda exala “glamour, inquietação e agência subversiva” no contexto opulento e caótico criado por DaCosta.
Além do mérito artístico, a escolha de Thompson para o papel foi interpretada por observadores como parte de um debate maior sobre representatividade. O protagonismo negro em uma releitura de um clássico europeu como Hedda Gabler reforça a discussão sobre quem tem acesso a papéis de peso na cultura tradicional, e como essas releituras podem oferecer novas perspectivas, sem apagar a essência da obra original.
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