A atriz Taís Araujo, 44, utilizou suas redes sociais para compartilhar uma matéria feita nesta última semana pela Revista Piauí. A reportagem explorou a forma como a imagem de Taís, no início da carreira, entre o final dos anos 90 e início dos anos 2000, foi utilizada sempre com sensualidade e erotização atrelada a um enfoque racial.

Por muitos anos, a artista enfrentou também a rejeição das revistas femininas, que evitavam exibir a imagem de Taís e em muitos casos, faziam alterações em sua aparência, afinando o nariz ou mudando a textura do seu cabelo.

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“Eu me surpreendi. Eu dei de cara com uma realidade que eu reconheci sim, aquela era a minha vida, só que eu chorei lendo a matéria”, desabafou Taís. “Eu chorei como se eu não tivesse vivido tudo aquilo, como se fosse a vida de outra pessoa, sabe? Eu ia lendo e pensava assim: ‘caramba, que pesado isso… Nossa é isso mesmo, né? Ele falou isso mesmo. Ele me disse isso. Como que eu pude passar por tudo isso com 17 anos? Eu era muito menina. Que pose é essa? Nossa, que manchete é essa?’“.

Através do Instagram, enquanto narrava os sentimentos, imagens de diversas capas de revista foram mostradas ao público pela artista. Nas imagens, a Taís de 17, 18 e 19 anos, aparecia em poses sensuais, com manchetes provocativas. “Ao mesmo tempo tudo isso vinha com um: ‘mas pera aí, eu não fui obrigada a fazer nada disso, fiz porque eu quis’. Porque o que parece absurdo hoje e é absurdo hoje, era muito natural naquela época”, contou a atriz.

“Todos esses pensamentos estão reverberando na minha cabeça e eu fico me questionando o tempo inteiro assim: ‘onde eu guardei as dores vividas?”, disse Taís. “O caminho não foi mole e tenho orgulho de cada passo dado, de cada tropeço, de cada aprendizado, de cada levantada após a queda”.

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