
Em entrevista ao Notícias da TV (leia aqui), a atriz Haonê Thinar falou sobre a importância de dar vida a Pam, personagem de Dona de Mim. Mulher negra e cadeirante, a atriz faz história ao ocupar um espaço inédito na teledramaturgia da Globo.
“Sou muito grata a Rosane [Svartman, autora] e à equipe por fazerem uma personagem que vive normalmente. Ela não está ali por causa da deficiência. Ela trabalha, tem amigos, dá bronca, preocupa-se. Vive”, afirmou Haonê.
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A presença da atriz em horário nobre rompe um padrão ainda recorrente na TV brasileira: a representação de pessoas com deficiência restrita a papéis marcados pelo sofrimento, superação ou limitações. Em Dona de Mim, Pam aparece como costureira, amiga, namorada e mulher jovem que circula pela trama sem ter sua narrativa reduzida à cadeira de rodas.
O papel de Haonê chama atenção para um debate necessário: a inclusão de atores e atrizes com deficiência em produções de grande alcance. Sua atuação amplia o repertório de histórias contadas na televisão e aponta para a possibilidade de personagens mais diversos e realistas nas telas.
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