O órgão emitirá, a partir de quarta-feira, um selo em honra da artista cuja as esculturas de mármore feitas nos anos 1800 foram aclamadas mundialmente e agora estão sob o domínio do instituto educacional e conglomerado de museus Smithsonian. Lewis era afro e nativa americana. Ela nasceu em 1844, em Nova Iorque, filha de Robert Benjamin Lewis, um homem negro e nativo-americano, do povo Chippewa. Seu pai foi um empresário de sucesso que comercializava óleos para cabelo, e também era autor de livros, sendo ”Luz e Verdade” seu lançamento mais conhecido.
Edmonia estudou no Oberllan College em Ohio, e se estabeleceu como artista em profissional em Boston. Aos 21 anos de idade, se mudou para Roma, na Itália, e por lá trabalhou esculpindo figuras importantes, bíblicas e históricas em mármore. O estúdio da artista acabou se tornado uma parada obrigatório nos roteiros de viagens dos turistas estadunidenses. Em depoimento, o serviço postal norte-americano disse: “Como a primeira escultora afro-americana e nativa-americana a ganhar reconhecimento internacional, Edmonia Lewis desafiou barreiras sociais e suposições sobre artistas em meados do século XIX na América” e ainda continuou: “O trabalho que produziu durante sua prolífica carreira evoca a complexidade de sua identidade social e reflete a paixão e independência de sua visão artística”
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Esse é o 45º selo da serie Patrimônio Negro, que já homenageou outras figuras notáveis negras dos EUA como o dramaturgo Augusto Wilson e o ator Gregory Hynes. A arte de seu selo, é uma pintura feita com base em uma fotografia tirada entre 1864 e 1871, em Boston. Lewis faleceu em 1907, em Londres, de insuficiência renal crônica e foi enterrada no Cemitério Católico de St Mary’s.
Confira algumas das principais obras da escultora:
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