Série documental “Pequena África”, estreia no Rio de Janeiro celebrando história e resistência negra

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Série documental “Pequena África”, estreia no Rio de Janeiro celebrando história e resistência negra
Foto: Reprodução

Na manhã desta quinta-feira, 11, o Movimento Pela Equidade Racial (Mover), lançou a série documental “Pequena África”, no Shopping Leblon, no Rio de Janeiro. Com episódios de cinco minutos cada, a série, produzida pela Move Maria, foi criada com objetivo de conscientizar o maior número de pessoas sobre a importância histórica desse lugar, localizado na Zona Portuária da capital do estado. A série deve ser compartilhada com as empresas que fazem parte do Mover como ferramenta de educação e letramento racial.

Apresentada pela fundadora e CEO da Move Maria, a atriz Maria Gal, a série documental busca aprofundar-se na história e no legado construído na região do Cais do Valongo pela população negra e africana que viveu no local antes mesmo da abolição. “Ter a responsabilidade de falar de nossas memórias, trazendo diversidade através do audiovisual, é um dos meus propósitos” afirmou Maria Gal.

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A série é composta por uma equipe de pessoas negras e busca provocar uma reflexão crítica sobre as complexas dinâmicas sociais e culturais que influenciam a vida dos jovens negros. Trazendo entrevistas com estudiosos do tema como o professor Flávio Cardoso, criador do Projeto História Negra Brasileira e personagens fundamentais para contar a história da Pequena África e suas influências. “A gente vai disponibilizar esse conteúdo para todas as empresas que são associadas ao Movimento [Mover], para que elas possam usar isso como ferramenta interna. Então, elas vão poder colocar no seu portal de comunicação, na intranet, nos treinamentos”, revelou Luciene durante a cerimônia de estreia.

“Quando realizamos o circuito Pequena África pela primeira vez com a alta liderança das empresas participantes do Mover, tivemos um despertar para a história real do Brasil, uma história que não aprendemos nas escolas e que é tão necessária para trazer a sensibilização e o correto entendimento sobre o processo de apagamento histórico”, disse Luciene Rodrigues, gerente de relações institucionais do Movimento.

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