Uma das diversas razões pelas quais a jornalista Maíra Azevedo, a Tia Má, é admirada é o seu tom papo reto para falar sobre tudo, incluindo a maternidade. A escritora que deu a luz a sua primeira menina Ayanna, no dia 6 de outubro, tem usado sua conta no Instagram para compartilhar suas experiências. Maíra já mãe de Aladê de 12 anos vive entre criar um novo ser no mundo sem perder a atenção no filho adolescente.
Muitas das suas postagens ajudam mulheres a lidar com as diversas emoções que permeiam o puerpério. Na noite solitária das mães que pariram recentemente é normal achar que os medos e inseguranças só acontecem com a gente e ouvir outras mulheres falando sobre essas questões alivia.
Notícias Relacionadas
Desinformação ameaça o voto negro nas eleições americanas
Quincy Jones, lendário produtor de ‘Thriller’, morre aos 91 anos
Em um dos seus vídeos, a jornalista destaca a importância da participação dos pais nesse momento e critica que define isso como ajuda.
“Tem homem que já some logo quando descobre a gravidez, tem aqueles que acreditam que basta dar o dinheiro (aquele 200 conto) e aqueles que acham que ser pai é postar foto em rede social! Bom, Marcus faz as obrigações dele, é isso não faz dele um alecrim dourado, mas sim um homem consciente do que é paternidade”.
Ela disse estar mais ativa no Twitter por conta dos horários de sono da filha e usa o espaço para fazer alguns desabafos.
Selecionamos uma das lições que ela dá que é uma das mais importantes: não se comparar com outras mães.
“Mulheres…quero fazer um pedido NÃO SE COMPAREM, nem comparem umas as outras. Somos únicas! Nossas formas são exclusivas, e o padrão é exatamente não ser esse padrão. Esse texto é muito clichê, mas é real, em especial para as mulheres que estão paridas, no puerpério. Não sejam cruéis com vocês mesmas, e tentem não permitir que a perversidade alheia te atinja. Recebo todo tipo de mensagem! Muitas pessoas dizendo que estou maravilhosa (e eu não me sinto assim) e outras mandando eu tomar vergonha na cara e me cuidar! E não querem saber como me sinto! Tem dias que choro, vendo minha diástase, e não é fácil quando existe toda uma pressão estética. O puerpério, o resguardo é um período tenso, difícil para mulher parida e toda essa exigência para que ela “volte a forma” (uma forma que talvez ela nunca tenha tido) adoece mais ainda. Faço questão de postar Fotos reais, da minha vida real, para que percebam que no MEU MUNDO PERFEITO, EXISTEM IMPERFEIÇÕES! Seja você é esqueça as comparações. Agora…se puder, use a cueca do seu companheiro…é uma 😋delícia! “.
Notícias Recentes
A falha da Mascavo: Um espelho das lacunas no compromisso empresarial com a diversidade
Negros Trumpistas: para cientista político americano, empreendedorismo atrai jovens negros ao voto em Trump