Na última terça-feira (30), o Grammy Awards, uma das maiores premiações da indústria musical, publicou um artigo indicando Liniker, IZA, Luedji Luna e Ludmilla como artistas femininas brasileiras em ascensão global. Além delas, Marina Sena e Duda Beat também foram apontadas em ascensão.
Intitulado “Love Anitta? Check Out These 6 Brazilian Female Artists Rising To Global Stardom” (“Ama a Anitta? Conheça essas 6 artistas femininas brasileiras em ascensão global”, em tradução livre) o artigo comenta que a música brasileira está conquistando a indústria musical global e não vai demorar muito para isso acontecer. Em 2022, o Brasil entrou para o Top 10 Music Markets, único país da américa latina, e com virais do Tik Tok hits brasileiros estão quebrando barreiras.
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Na última edição do Grammy, a cantora Anitta foi indicada ao prêmio de Melhor Artista Revelação, foi a primeira artista brasileira em quase 50 anos a ser indicada na categoria, e com isso acabou deixando o Brasil em evidência novamente. Segundo o artigo, Liniker, IZA, Luedji Luna e Ludmilla estão próximas dessa ascensão internacional – e quem sabe um Grammy.
Veja o que o Grammy falou de cada uma:
Liniker – “Com uma voz profunda e retumbante, ela cria peças exuberantes que exploram soul, jazz, samba, bossa nova e muito mais – tudo sublinhado por uma celebração da música negra como um todo. E mesmo com apenas um álbum, Liniker já fez história: seu trabalho de estreia, Índigo Borboleta Anil, ganhou o prêmio de Melhor Álbum de MPB no Latin GRAMMY de 2022, tornando-a a primeira artista abertamente trans a ganhar um Latin GRAMMY.”
IZA – “A própria diva do R&B brasileiro, IZA passou de gravar covers do YouTube em 2014 para liderar as paradas do país três anos depois. Seu álbum de estreia Dona de Mim foi indicado para Melhor Álbum Pop Contemporâneo em Língua Portuguesa no Latin GRAMMY Awards 2018, sugerindo seu potencial como um futuro ícone de uma geração.”
Ludmilla – “Se tem uma coisa que Ludmilla se empenha em apresentar é o empoderamento feminino. A carioca – também conhecida como carioca – tem um timbre adocicado e atrevido que ela usa em hinos autoconfiantes como “Cheguei” e “Só Hoje”. Suas letras colocam as mulheres como agentes em vez de objetos, subvertendo um gênero que muitas vezes é dominado pelos homens; como uma mulher abertamente bissexual, Ludmilla também desempenha um papel importante na representação dos brasileiros queer por meio de suas canções e videoclipes.”
Em 2022, Ludmilla ganhou o prêmio de Melhor Álbum de Samba/Pagode Latin Grammy Awards com o Numanice 2.
Luedji Luna – “Outra voz emocionante cantando sobre a representação afro-brasileira é Luedji Luna. Nascida em Salvador, Bahia, filha de pais politicamente ativos, esta cantora mundialmente aclamada sabe que o amor é uma força primordial para a mudança.”
Em 2018, foi indicada a Melhor Álbum MPB no Latin Grammy, com Bom Mesmo É Estar D’Água.