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Uma nova acusação de abuso sexual foi apresentada contra o rapper Sean ‘Diddy’ Combs nesta terça-feira, 24, em Nova York, nos Estados Unidos. O músico de 54 anos é acusado de drogar e abusar sexualmente de uma mulher em 2001. O caso soma-se à série de denúncias que se acumulam e complicam ainda mais a situação legal de Combs, que já responde por tráfico sexual e outros crimes.
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De acordo com a ação judicial, a mulher, identificada como Thalia Graves, afirmou ter sido levada ao estúdio do rapper para uma reunião quando tinha 25 anos. Ela conta que perdeu a consciência após ingerir uma taça de vinho oferecida por Combs e seu segurança. “Ela acordou e se viu nua e amarrada”, descreve a denúncia, que detalha os abusos sofridos. “Combs a estuprou sem piedade”, diz o documento.
O rapper, anteriormente conhecido também como Puff Daddy e P. Diddy, está preso desde 16 de setembro e aguarda julgamento. Ele se declarou inocente. Na semana passada, um juiz negou o pedido de sua defesa para que aguardasse o processo em liberdade.
Durante uma coletiva de imprensa em Los Angeles, Thalia Graves relatou que permaneceu em silêncio por mais de 20 anos sob ameaças. Ela afirmou ter descoberto recentemente que o estupro foi gravado e exibido a outros homens. “A dor interna após ser atacada sexualmente é incrivelmente profunda e difícil de traduzir em palavras”, declarou, emocionada.
A advogada de Graves, Gloria Allred, busca a destruição do vídeo, além de indenização por danos físicos e emocionais.
O caso tem repercutido amplamente nas redes sociais, com especulações sobre o possível envolvimento de figuras próximas a Combs, como Jennifer Lopez, Beyoncé e Jay-Z. O rapper, que foi um dos principais produtores do falecido The Notorious B.I.G., agora enfrenta um julgamento que pode determinar seu futuro na indústria.
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