O sétimo fato que marcou a comunidade preta brasileira neste 2019 foi triste: A morte de Ruth de Souza. Fazendo uma singela adaptação da palavra Ubuntu, muito da arte negra no cinema, TV e teatro, é por que Ruth Souza, em julho, aos 98 anos, existiu. “Ela veio antes de todas nós. Ela veio antes da Chica Xavier, ela veio antes da Lea Garcia, antes da Zezé Motta. Ela veio antes de muitas antes de nós”, destacou Taís Araujo em seu Instagram.
Na dramaturgia Negra, Dona Ruth inventou a roda sim, sendo a primeira mulher preta em vários momentos da sua vida profissional, como por exemplo, sua encenação no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em 1945, no espetáculo “O Imperador Jones” (“The Imperator Jones”), do dramaturgo americano Eugene O’Neill (1888-1953). Como Taís Araújo bem descreveu em seu Instagram
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A atriz sempre disse em suas entrevistas, que interpretar a poeta Carolina de Jesus, foi seu trabalho preferido. “Eu até esquecia quem eu era”, ilustrava a atriz.
Ruth de Souza chegou a dar aula de alfabetização para pessoas pobres que queriam se tornar atores, mas não sabiam ler. Ela conta um pouco sobre sua própria história nessa homenagem da Ancine:
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