‘Quem, além de Beyoncé, poderia fazer esse tipo de espetáculo?’, diz The New York Times sobre show de intervalo da NFL

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‘Quem, além de Beyoncé, poderia fazer esse tipo de espetáculo?’, diz The New York Times sobre show de intervalo da NFL
Foto: Reprodução

O show de intervalo de Beyoncé no NFL Christmas Gameday, realizado no último dia 25 de dezembro, não apenas impressionou os fãs, mas também foi amplamente elogiado pela crítica internacional. A performance, marcada pela grandiosidade e pela celebração cultural, foi um dos eventos mais comentados do Natal, consolidando-se como um marco na história da NFL e da cultura pop.

O Washington Times destacou a importância do show para a estreia da Netflix na transmissão de jogos da NFL, afirmando que “Beyoncé proporcionou mais emoção do que qualquer outro jogo durante a estreia da Netflix na NFL no dia de Natal”.

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A produção, apelidada de “Beyoncé Bowl”, foi exaltada pelo The New York Times como “impressionante” e digna de uma pergunta instigante: “Quem, além dela, poderia realizar esse tipo de espetáculo?”. O jornal descreveu o evento como uma superprodução cinematográfica, com centenas de dançarinos e figurantes vestidos de branco deslumbrante, além de uma Beyoncé que se mostrou generosa, dividindo os holofotes com convidados e outros artistas.

Já o The Hollywood Reporter apontou que a apresentação “ajudou a NFL a solidificar outro momento dourado da cultura pop, transformando o show do intervalo no Dia de Natal em um espetáculo cobiçado, semelhante ao tão disputado show do intervalo do Super Bowl”.

Por sua vez, a Forbes trouxe um olhar mais profundo sobre os significados culturais do espetáculo, descrevendo a apresentação como “uma carta de amor em homenagem à sua cidade natal, à comunidade negra de Houston e ao legado dos cowboys negros”. O uso de um casaco felpudo branco e de uma roupa de rodeio repleta de brilhantes conectou Beyoncé à rica história cultural de Houston e ao papel histórico dos cowboys negros na formação da América.

Os visuais do show foram repletos de referências, incluindo carros customizados conhecidos como Swangas e elementos da cultura automotiva de Houston, além de coreografias que misturaram hip-hop com movimentos de dança de linha. Para a Forbes, o espetáculo foi uma “aula de história”, ao destacar o papel frequentemente ignorado dos cowboys negros nos Estados Unidos, cuja contribuição cultural foi fundamental, mas amplamente apagada dos registros históricos.

A revista concluiu que Beyoncé “usou sua plataforma e seu estrelato para destacar uma das muitas facetas do que significa ser negro na América”. A performance foi considerada “uma das mais culturalmente significativas de sua carreira”, misturando arte e ativismo ao celebrar a história dos cowboys negros e o legado da comunidade negra de Houston.

A participação de Blue Ivy, filha mais velha da diva pop também foi um assunto à parte. A menina de 12 anos mostrou seu talento dançando ao lado da mãe e dos dançarinos que se juntaram à performance de Natal.

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