Em protestos contra a prisão do ex-presidente do país, Jacob Zuma, muitos sul-africanos saquearam lojas em Joanesburgo durante a madrugada de domingo para segunda. Um trecho da rodovia M2 foi fechado e manifestantes caminharam pelas ruas de Joanesburgo no último domingo (11). Zuma foi condenado a 15 meses de prisão por desacato ao tribunal que o intimou para depor em 7 de julho sobre um inquérito que está investigando casos de corrupção ocorrido durante os nove anos em que esteve no poder (Zuma saiu do comando em 2018). Segundo jornais locais, mais de 60 pessoas já foram presas durante os distúrbios.
Os protestos têm sido mais violentos na província de Kwazulu-Natal (KZN, leste), onde Zuma nasceu.
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Em pronunciamento o presidente Cyril Ramaphosa pediu calma e pediu aos sul-africanos que “falem dentro da estrutura da lei” e “evitem a destruição que pode assolar ainda mais a economia”. A África do Sul fechou as lojas que vendem bebidas alcoólicas devido à pandemia de Covid e essas foram as mais visadas pelos manifestantes, que tiveram de enfrentar a polícia entre domingo e hoje.
Apesar de ser investigado por escândalos de corrupção, Jacob Zuma ainda tem a imagem fortemente ligada ao movimento anti-apartheid, o que causa simpatia em muitos moradores do país.
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