Projeto de pesquisa internacional, liderado pela Dra. Aza Njeri, foi contemplado por um dos maiores editais de pesquisa Brasil–França

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Projeto de pesquisa internacional, liderado pela Dra. Aza Njeri, foi contemplado por um dos maiores editais de pesquisa Brasil–França
Foto: divulgação

O projeto “COMO REPARAR? Reconstituir, Restituir, Recontar, Escrever e Representar (imagens, textos, corpos) entre o passado colonial e o tempo presente”, coordenado por Aza Njeri e Ana Kiffer, foi contemplado em 2024 pelo Edital nº 08/2024 do Programa CAPES/COFECUB Brasil–França, uma das iniciativas mais prestigiadas e tradicionais de cooperação acadêmica internacional entre Brasil e França. A proposta é o único projeto selecionado da PUC-Rio entre os 36 aprovados em todo o país.

Ser contemplada junto com minha equipe com o Edital CAPES/COFECUB com um projeto internacional feito por mulheres que pautam reparação, contra colonização, cultura e arte mostra não apenas a excelente produção de pesquisa de ponta que fazemos, mas também um novo lugar de debate de temas que interferem diretamente nas humanidades negras”, afirma Aza Njeri. “Afinal, temos muita produção crítica de qualidade para pautar o debate a nível mundo.”

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O projeto reúne pesquisadoras brasileiras da PUC-Rio — Aza Njeri (coordenadora), Ana Kiffer, Mariana Patrício Fernandes e Flavia Trocoli (UFRJ), Luciana Sacramento Moreno Gonçalves (UNEB) — e pesquisadoras francesas, coordenadas por Tiphaine Samoyault (EHESS), com participação de Anne Lafont (EHESS) e Zahia Rahmani (INHA). A equipe propõe uma abordagem interdisciplinar sobre reparação histórica, memória da escravidão, restituição de patrimônios e produção de novos arquivos sobre o passado colonial, a partir do pensamento do filósofo Édouard Glissant, centrando o debate em diálogos entre o Brasil e a França.

Entre as ações previstas estão a criação de arquivos digitais, publicações bilíngues, núcleos interdisciplinares de debate e mobilidade internacional de pesquisadores. Mais do que uma pesquisa teórica, a iniciativa se inscreve em um movimento concreto de transformação social e acadêmica, alinhada à Lei 10.639/2003, reforçando o compromisso da PUC-Rio com a produção de conhecimento crítico e inovador sobre as humanidades negras.

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