Primeira mulher negra a assinar uma criação da Disney Brasil, Maíra Oliveira estreia série “A Magia de Aruna” em novembro

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Primeira mulher negra a assinar uma criação da Disney Brasil, Maíra Oliveira estreia série “A Magia de Aruna” em novembro
Foto: Thaís Ramos

Em novembro chega ao streaming mais uma produção criada por uma mulher negra. A série “A Magia de Aruna”, criada pela roteirista Maíra Oliveira, terá seis episódios e deve estrear no Disney + no dia 29 de novembro e tem como protagonistas as atrizes Giovanna Ewbank, Cleo, Erika Januza,  Suzana Pires e Jamilly Mariano.

Com o trabalho em “A Magia de Aruna”, a roteirista se tornou a primeira mulher negra a assinar uma criação com a Disney Brasil. A história criada por Maíra se passa no Rio de Janeiro, em um mundo que atravessa uma crise solar. Nesse contexto, vive a adolescente Mima, interpretada por Jamilly Mariano, que possui um poder especial de hiperempatia e faz de tudo para esconder isso. Em dado momento, a personagem participa de uma competição que a faz perder o controle de seu dom. É nesse momento que ela acaba desfazendo um feitiço realizado a 300 anos e que acorda três bruxas guardiãs.

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“A Magia de Aruna conta a história de Mima, uma menina que tem o poder de hiper empatia, e  por não conhecer suas origens, foi levada a acreditar que magia é algo ruim. Até que nossa  protagonista desperta três bruxas com quem vai aprender a lidar com seu poder e descobrir  que ser diferente é potência- nesse caso, potencialmente mágico. O público pode esperar uma  história cheia de bonitos laços de amizade e respeito, aventura e é claro magia”, destaca Maíra.  

Foto: Divulgação

Ela ainda conta que se inspirou no universo de filmes e séries de magia para criar “A Magia de Aruna”: “A criação foi inspirada pelo universo dos filmes e séries de magia, sobretudo de bruxinhas, que têm o despertar da magia como uma forma de representar o vir-a-ser mulher. E esse conceito dialoga intimamente com a infância e adolescência de muitas meninas – sobretudo em meninas  negras como eu -, que em algum momento desacreditaram na própria voz, pelos preconceitos  de gênero, classe e raça que estruturam nossa sociedade. Poder falar disso através dessa  metáfora, de uma forma lúdica, é ampliar o debate sobre o impacto das opressões sociais em  uma parcela enorme da população, que se verá ali representada pela nossas bruxinhas”, contou Maíra Oliveira.

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