O baiano Ednaldo Rodrigues, nascido em Vitória da Conquista, foi eleito para o cargo com 65 dos 67 votos validos. Nunca em 107 anos de história, um negro ou nordestino esteve no comando da Confederação Brasileira de Futebol. Ele estará a frente da entidade por quatro anos, ou seja, até 26 de março de 2026.
A posse de Ednaldo foi nesta quarta-feira, durante a assembleia geral realizada no auditório da CBF, no Rio de Janeiro. 26 das 27 federações estaduais escolheram Ednaldo como o novo presidente, e entre os clubes das séries A e B do Campeonato Brasileiro, 39 dos 40 optaram pelo baiano (a única exceção foi a Ponte Preta, de Campinas, devido à um erro do dirigente)
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Ednaldo é formado em contabilidade, mas sempre teve uma relação estreita com o futebol. Jogou em diversos times amadores de sua cidade, foi diretor da confederação baiana de futebol -onde logo depois recebeu uma proposta para ser vice diretor. Algum tempo depois, passou para o cargo de presidente da mesma, onde ficou por 18 anos.
Apesar de ser muito famoso pelo diálogo, Ednaldo já se envolveu em algumas situações de embate ao longo da carreira, como quando em 2012 questionou sobre a falta de transparência de Ricardo Teixeira ao deixar a presidência da CBF e passar o cargo para José Maria Marin e Marco Polo Del Nero. Outra situação que podemos lembrar foi quando em 2002 e 2003, defendeu a Copa do Nordeste, mesmo com a direção da CBF na época negando dar a liberação para o campeonato.
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