Daiane dos Santos, a primeira atleta negra e brasileira, entre homens e mulheres, a conquistar a medalha de ouro no Campeonato Mundial de Ginástica Artística, participará da transmissão da cerimônia de abertura da Olimpíada de Paris 2024 na TV Globo nesta sexta-feira, dia 26, e irá comentar as provas de ginástica.
Alem disso, Daiane também é a entrevistada do segundo episódio da série ‘Negritudes’, do programa Fantástico, apresentado pela Maju Coutinho, no domingo, dia 28. Ela conta como se sente de ser pioneira e como enfrentou o racismo durante sua trajetória no esporte.
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“Eu acho que pioneirismo vem pela medalha de ouro. Outras mulheres negras abriram esse caminho antes de mim. Eu sempre cito a Dominique Dawes, uma ginasta americana que era exemplo para mim. Fora do esporte, temos inúmeras mulheres que são referências também, como a Dona Aída dos Santos, Dona Melânia. São duas mulheres pretas que abriram esse espaço para gente”, cita Daiane.
“Quando a gente fala de preconceito racial, não podemos rotular isso dentro do esporte. A gente tem que entender que isso acontece na vida, em todos os lugares. Mas o que fez diferença para mim foi a minha família. Meu pai sempre trouxe essa consciência de pessoa preta. A gente sempre toca muito nesse assunto. E eu acho que a gente tem que falar, principalmente, como isso tudo foi superado e como isso foi construído para mostrar o brilho que vem lá depois”, destaca.
Parceria com a Plataforma Negritudes Globo, a série ‘Negritudes’ do ‘Fantástico’ traz, em quatro episódios, as narrativas negras para o centro da conversa.
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